| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Os bancários recusaram na manhã desta sexta-feira (9), na mesa de negociações, a última proposta feita pelos bancos e decidiram manter a greve por tempo indeterminado.

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Neste quarto dia de greve, são 268 agências fechadas, em Curitiba e região metropolitana, além dos 800 centros administrativos. No Paraná, são 332 agências fora de funcionamento. A paralisação já foi aderida por 8.700 de Curitiba e Região – 48% dos 18.000 bancários. Os bairros Centro, Hauer e Parolin são os que mais tiveram adesões.

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Os trabalhadores recusaram a proposta de reajuste de 7% no salário, na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além do abono de R$ 3,3 mil, proposto pela Fenaban.

Segundo a Fenaban, o valor fixado para o abono está 10% acima da proposta inicial apresentada no dia 29 de agosto e, somado ao reajuste no salário, é superior à inflação prevista para os próximos doze meses.

“A Fenaban entende que o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, de inflação alta para uma inflação mais baixa”, afirma a entidade em nota. O reajuste será aplicado também à participação nos lucros e resultados (PLR) paga pelos bancos aos funcionários.

O reajuste oferecido representa uma perda salarial de quase 2,5%, segundo o diretor de Imprensa do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Genésio Cardoso. Ele explica que as negociações vão continuar durante a tarde de hoje e podem se estender pelo final de semana.

“A proposta está abaixo da inflação já foi rejeitada na mesa. Como a greve está forte e crescente, as negociações continuam. Se recebermos uma boa proposta durante o final de semana, pode ser que tenha assembleia na segunda-feira à noite”, explica o diretor, “mas enquanto isso, a greve continua na segunda”.

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Às 17h desta sexta, no Espaço Cultural e Esportivo (rua Piquiri, 380), o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região fará assembleia com os trabalhadores para organizar as ações dos próximos dias.