O Senado aprovou nesta quarta-feira (23) a medida provisória 554, que trata de incentivos para a produção de álcool etanol. A MP prevê que o governo utilize recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) cobrada sobre a venda de combustíveis para criar uma linha de crédito voltada para a estocagem de etanol.
Com a edição da MP, o governo passou a utilizar a verba da Cide para subsidiar empréstimos dos bancos públicos para a estocagem de álcool com taxas de juros menores. A estocagem permitirá a manutenção dos preços do etanol nos períodos de entressafra da cana-de-açúcar.
O Ministério da Fazenda ficará responsável por estabelecer os critérios para que os bancos públicos concedam os incentivos, como juros mais baixos. Além da Cide, a linha de crédito poderá utilizar recursos da Poupança Rural e de outras fontes a serem definidas pelo Conselho Monetário Nacional.
A matéria havia sido alterada na Câmara dos Deputados onde o relator, deputado Heleno Silva (PRB-SE), incluiu no texto da medida provisória uma emenda para que os produtores de cana-de-açúcar dos estados abrangidos pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) recebam também subsídios de R$ 5 por tonelada.
Serão atendidos os produtores dos estados do Nordeste, do Espírito Santo, do Rio de Janeiro e de parte de Minas Gerais, até o limite de produção de 10 mil toneladas. Como foi aprovado sem alterações dos senadores, o projeto de lei de conversão resultante da MP 554 segue agora para sanção presidencial.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Cid confirma que Bolsonaro sabia do plano de golpe de Estado, diz advogado
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; assista ao Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast