O volume de vendas da atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo cresceu 5,7% em novembro do ano passado, em relação ao mesmo mês de 2012, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O segmento exerceu o principal impacto sobre o total vendido pelo varejo, responsável por 40% da taxa de 7,0% de crescimento nas vendas do comércio varejista, na mesma base de comparação.

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"A inflação (de alimentos em domicílio) está menor do que já esteve. Em novembro de 2013, a variação para a alimentação em domicílio acumulada em 12 meses, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), estava em 8%. Já esteve mais alta", lembrou Aleciana Gusmão, técnica da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE. "Além disso, a gente tem condições favoráveis na questão da massa de rendimento dos trabalhadores e o emprego continua estável", justificou.

No entanto, a atividade ainda cresce abaixo da média do varejo, refletindo justamente os aumentos de preços no setor. No acumulado de janeiro a novembro de 2013, a atividade de supermercados teve alta de 1,9% nas vendas, contra o resultado de 4,3% do comércio varejista. Em 12 meses, o volume vendido pelos supermercados foi 2,3% maior, enquanto a alta do comércio varejista foi de 4,4%.

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