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Crise Financeira

Termina audiência com Mantega e Meirelles no Senado

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (esq.), o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, senador Aloizio Mercadante (PT-SP) e o ministro da Fazenda, Guido Mantega. | Valter Campanato/Agência Brasil
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (esq.), o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, senador Aloizio Mercadante (PT-SP) e o ministro da Fazenda, Guido Mantega. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Terminou por volta das 17h desta quinta-feira (30) a audiência da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Durante seis horas e meia, os dois falaram sobre a crise financeira e seus reflexos no Brasil.

Segundo o ministro da Fazenda, a crise pode estar entrando em uma fase mais "amena" -mesmo que ela ainda leve muito tempo para terminar. "Acredito que poderemos estar entrando em fase mais amena da crise. A razão disso é que os Estados [países] todos se mobilizaram e tomaram medidas de grande amplitude, que nunca foram tomadas", disse.

Quanto às medidas tomadas pelo Brasil no combate à crise, o ministro disse que os bancos públicos não estão comprando carteiras de crédito com problemas. "Os bancos públicos são mais rigorosos que os bancos privados [na compra de carteiras de crédito]", afirmou. Ele disse que a medida provisória 443, que permite a estatização de bancos e construtoras, não significa uma "sanha estatizante" do governo. A MP está sendo criticada por parlamentares da oposição.

Mantega disse também que a projeção de crescimento para o país em 2009 pode ser revista. Por enquanto, a previsão de 4,5% está mantida. "Estamos aguardando o desenrolar dos acontecimentos [para ver se a revisão na estimativa será feita]", afirmou.

Dólar

De acordo o presidente do Banco Central, desde que o BC começou a intervir para irrigar o mercado de câmbio desde a piora da crise internacional, já foram utilizados US$ 32,8 bilhões. Mesmo assim, a alta do dólar contribuiu para que a dívida pública recuasse para 37% do Produto Interno Bruto (PIB) - o menor nível desde 1998, segundo Meirelles.

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