Assembleias ocorrerão em sete cidades do estado, incluindo Curitiba.| Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil/Fotos Públicas

Os trabalhadores dos Correios do Paraná se reunirão nesta quinta-feira (24) para discutir a adesão à greve nacional da categoria, que inclui estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. As assembleias ocorrerão em Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Cascavel, Maringá, Apucarana e Foz do Iguaçu e serão conduzidas pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Paraná (Sinticom-PR)

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A categoria exige a inclusão no acordo coletivo de uma nova modalidade de plano saúde, com cobrança de mensalidade de até 13% sobre o salário bruto e exclusão de dependentes. A classe reivindica ainda a incorporação da Gratificação de Incentivo à Produtividade (GIP), de R$200; o reajuste das perdas salariais desde 1994, equivalente a 22,72%; e a correção automática de salários e piso salarial de R$3.377,62, conforme cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconomicos (Dieese); entre outros.

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De acordo com o Sinticom, em 15 de setembro, os trabalhadores do estado aprovaram a proposta de mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), apesar de ter sido rejeitada em todo o país.

Baixa adesão

O vice-presidente do TST, ministro Ives Gandra, concedeu na terça-feira, 22, liminar determinando que as duas federações de representação dos trabalhadores dos Correios (Fentect e Findect) garantam um efetivo mínimo de 65% em atividade normal em cada unidade da empresa. O TST também determinou que as federações abstenham-se de impedir o livre trânsito de bens, pessoas e carga postal em todas as unidades dos Correios. A pena por descumprimento é de multa diária de 65 mil.

Quase todas as 20 mil unidades da empresa operam com a maior parte do efetivo presente, já que cerca de 90% dos trabalhadores não aderiu à paralisação parcial. Nesta quarta-feira, a obrigatoriedade de manutenção de 65% do efetivo foi descumprida pelas federações em 230 unidades.

Levantamento desta quarta mostra que 89,74% do efetivo dos Correios não aderiu à paralisação — o que corresponde a 107.058 empregados, número apurado por meio de sistema eletrônico de presença. Nos locais onde a paralisação foi deflagrada, o movimento está concentrado na área de distribuição e pode haver atraso na entrega de cartas e encomendas — do total de 30.366 carteiros que deveriam trabalhar hoje nesses locais, 10.571 não compareceram (34,81%).

As agências estão abertas e os serviços, inclusive a entrega de Sedex e o Banco Postal, estão disponíveis — com exceção dos serviços com hora marcada interestaduais.

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