A nova Playboy vem aí. Com ênfase na “nova”, como aponta o publisher da revista, André Sanseverino. Com a atriz Luana Piovani na capa, a publicação retorna às bancas em 12 de abril e marca o recomeço da marca no país, desta vez pelas mãos da paranaense PBB Entertainment. E não se trata apenas de uma mudança de editora, mas de uma retomada em todos os sentidos, principalmente em seu status. “Uma recuperação do antigo glamour”, destaca o executivo.
Mas ainda há espaço para uma revista como a Playboy? Quando a publicação deixou de circular em 2015, depois de 40 anos sendo publicada pela Abril, muito se comentou sobre sua relevância, principalmente em tempos de internet. Contudo, para Sanseverino, não há com o que se preocupar, já que o público e o mercado publicitário demonstraram entusiasmo com o retorno.
Queremos que as mulheres fiquem orgulhosas de posar para nós.
“A Playboy está entre as cinco marcas mais conhecidas do mundo e a gente nem se dá conta de que a revista deu origem a uma expressão”, diz o publisher. “São dados que mostram a força da marca em todo o mundo.”
Uma das apostas dessa mudança está na nova linha editorial, que visa oferecer algo diferente para o público. “Na Abril, a Playboy era uma revista bastante engessada por causa das outras publicações da editora. Não podia falar de carro ou futebol. Agora, queremos que ela seja voltada de verdade ao entretenimento masculino”, conta Sanseverino. Ele destaca que os ensaios também vão passar por mudanças. “Queremos que as mulheres fiquem orgulhosas de posar para nós”.
Experiência
Para o executivo, a nova fase não se resume às bancas. A proposta, segundo ele, é oferecer uma “experiência diferenciada” para o público, seja na internet ou fora dela. Além de um portal com conteúdo exclusivo e e-commerce, a PBB Entertainment planeja trazer ao Brasil as festas e eventos que acompanham a marca em outros países. “O grupo é paranaense, então uma das coisas que posso adiantar é que a ideia é trazer uma dessas festas para Curitiba”, antecipa.
Para Sanseverino, o resgate da marca passa por todos esses setores, da publicação com novos conteúdos às ações diferenciadas que agregam valor. “Não estamos analisando apenas como uma revista, mas como um cartão de visitas”, explica o publisher.
Parece que a estratégia vem dando certo, com o público recebendo bem as novidades. “Abrimos um canal de assinatura e já superou nossas expectativas”, revela. “Por mais que se fale que o impresso esteja caindo, sempre vai existir espaço para um veículo bacana. É incrível como as pessoas são apaixonadas pela Playboy”.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast