Depois de idas e vindas, o presidente da Vale, Roger Agnelli, confirmou esta semana que o reajuste adicional negociado com siderúrgicas asiáticas deverá vigorar ainda em 2008. Em entrevista à revista Época, Agnelli disse que o aumento fica "em torno" de 11%.
No início do mês, a mineradora havia divulgado comunicado confirmando as negociações, mas, em evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), no último dia 10, em meio ao agravamento da crise internacional, o executivo havia declarado que a negociação seria para o ano que vem. À revista Época, porém, ele não só tornou a admitir que pretende elevar mais o preço este ano, como disse que "várias usinas chinesas já aceitaram".
"Tem muita gente que bate aqui na porta querendo pagar até ágio. O que a gente está fazendo é normalizando um pouco mais esse mercado. Faz todo sentido, pela demanda chinesa, pelo frete e pela qualidade, que o minério de Carajás tenha um prêmio, um preço maior. É isso que a gente está negociando com os chineses agora", afirmou Agnelli.
O mercado financeiro já estava apostando que a Vale desistiria do aumento adicional de preço por causa das turbulências internacionais que projetam desaceleração da economia mundial, além de uma maior oscilação de preços das matérias-primas (commodities). Este ano, a Vale acertou reajuste de 71% para o minério de Carajás. Suas principais concorrentes, BHP e Rio Tinto, conseguiram aumento mais vantajoso: 96,5%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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