Após decidir colocar à venda suas participações em blocos de exploração de óleo e gás, a Vale sinalizou que poderá manter alguns investimentos em gás."Os projetos de exploração de petróleo são intensivos em capital. Nosso foco é em gás. Estamos revisitando justamente isso de forma que permaneça a nossa estratégia de manter investimentos na área de gás", afirmou a diretora de Energia e Sustentabilidade da Vale, Vânia Somavilla.

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A prioridade, diz, é investir em energias alternativas. Mas o gás, afirma, é um combustível de "transição", pois emite menos do que os outros de origem fóssil.

Em maio, a Vale contratou o Citibank e o Scotia Bank para procurar compradores para suas participações em 19 blocos de petróleo e gás que mantém em sociedade com Petrobras e outras companhias.

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Murilo Ferreira, presidente da Vale, ressaltou que os investimentos em petróleo são "intensivos em capital" e que a empresa definiu um "foco claro" em minério de ferro, carvão, níquel, cobre e fertilizantes.

Argentina

Na Argentina, a Vale é sócia da YPF, empresa que era da Repsol e foi nacionalizada pelo governo local, numa reserva de gás na província de Neuquén, próximo de onde a mineradora desenvolve o projeto de potássio (fertilizantes) de Rio Colorado.

Segundo o diretor global de Energia da Vale, João Coral, a empresa está "um pouco preocupada com a estatização da YPF", mas os compromissos até agora "estão sendo cumpridos à risca."

O gás, diz, é indispensável para assegurar energia à produção de potássio.Em maio, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, disse que a o projeto estava sobre reavaliação diante incertezas políticas e em relação à cobrança de impostos, além do aumento da inflação na Argentina. Previsto para 2014, o projeto consumirá investimentos de US$ 5,9 bilhões.

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