A Venezuela assinou nesta terça-feira (31) um acordo com o Brasil para comprar 20 aviões comerciais da Embraer no valor de 900 milhões de dólares, dentro da cerimônia que selará a entrada da Venezuela como sócio pleno do Mercosul.
Os presidentes Hugo Chávez e Dilma Rousseff assistiram à assinatura do acordo, que prevê a entrega, até o final do ano, das primeiras seis aeronaves do tipo E-190 por 270 milhões de dólares.
"O contrato também inclui outras 14 opções de compra do mesmo modelo (...) o valor total do negócio pode alcançar os 900 milhões de dólares quando todas as opções de compra tiverem sido confirmadas", assinala o documento.
Chávez recebe de presente um modelo em escala do avião E-190.
Chávez chegou nesta terça-feira à sede da presidência brasileira, em Brasília, para uma cúpula extraordinária do Mercosul que selará a entrada de seu país no bloco, depois de seis anos de espera.
Chávez e Dilma se reunirão com seus colegas da Argentina, Cristina Kirchner, e do Uruguai, José Mujica, que aprovaram a entrada da Venezuela depois de suspender o Paraguai, o quarto fundador do bloco, depois da destituição sumária pelo Congresso desse país do ex-presidente Fernando Lugo, em 22 de junho.
O Congresso paraguaio bloqueava a entrada da Venezuela desde 2006, quando havia sido aprovada sua entrada.
Chávez agora se aproxima de uma de suas mais antigas metas geoestratégicas ao se unir ao bloco que representa 75% do PIB de América do Sul, ao lado de Brasil e Argentina, atores poderosos.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast