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A psicóloga Lídia Weber, professora da UFPR e pesquisadora do Núcleo de Análise de Comportamento da instituição, alerta para um quadro muito comum em época de vestibular – a transferência. "Existem muitos pais que jogam para seus filhos as frustrações passadas. O pai que não conseguiu ser advogado pode insistir para que o filho faça Direito. Ou a mãe, que foi dona de casa a vida inteira pode imaginar um futuro brilhante para sua filha. Essa pressão familiar, junto com a social, só aumenta o estresse do candidato." Para a estudiosa, contudo, não existem regras para fugir da ansiedade. "Cada um deve definir o que é e o que não é relaxante para si. O autoconhecimento é fundamental", ensina.

Liliane Sabbag, psicóloga e coordenadora do programa Comunidade Escola, da Prefeitura Municipal de Curitiba, vai ao ponto e aconselha uma noite bem dormida para ajudar no controle da ansiedade. A reboque, indica boa alimentação e técnicas de respiração - excelentes para qualquer um que se preocupe com a saúde. "É muito bom poder extravasar a tensão com exercícios físicos e caminhadas." No plano emocional, sugere um exercício ao alcance de todos: "É importante lembrar, nos momentos de relaxamento, dos sucessos que já fizeram parte de nossa vida, como uma boa nota de prova ou um trabalho bem apresentado."

O padre e teólogo Elmo Heck, da Paróquia do Divino do Espírito Santo, no Centro Cívico, é conhecido por seu trabalho com os jovens. O vestibular e suas neuras também batem na porta da igreja. Para os mais angustiados, o sacerdote aconselha mentalizar que o vestibular não é o acontecimento mais importante da vida. "O estudante deve lembrar que é um ser amado e compreender que é capaz de realizar aquilo a que se propõe. Antes de começar a prova, sugiro faça uma oração, capaz de distrair a consciência e deixa a mente florir."

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