Ninguém escapará dela
A redação é apontada pelos professores como decisiva para a aprovação. Enquanto cada prova específica vale 40 pontos, a redação vale 60. Neste mês de estudo, o aluno deve intensificar a leitura de notícias publicadas durante o ano e ficar de olho nos temas mais discutidos. Além disso, a prática não pode parar. Se durante o ano o ideal era produzir pelo menos um texto por semana, agora é hora de produzir no mínimo dois, nos moldes cobrados pela UFPR.
Depois da maratona de 80 questões, ontem, na 1.ª fase do vestibular da UFPR, é hora de retomar o fôlego e começar a preparação para a 2.ª fase, que será nos dias 9 e 10 de dezembro. O primeiro passo dos vestibas é conferir o gabarito da prova para saber qual a melhor estratégia a ser tomada.
A partir da nota da primeira fase, calcule quanto você precisa tirar na segunda.
Para quem se saiu bem, o indicado é manter a mesma quantidade de horas de estudo. Embora a prova da segunda etapa seja direcionada e cobre conteúdos específicos de menos disciplinas, o nível das questões tende a ser maior e exige conhecimento mais aprofundado. Professores recomendam que quem estudava entre seis e sete horas diárias fora das aulas mantenha o ritmo.
Segundo o diretor do curso Acesso, Ivo Lessa Filho, para o candidato saber se foi bem, o ideal é ter acertado cerca de 10% a mais de questões que a nota de corte do último vestibular. Ou seja, se o corte foi de 45 questões em 2011, o ideal seria acertar pelo menos 49 agora. "Isso varia se o curso é mais ou menos concorrido, mas, em geral, quem faz a pontuação exata ou muito próxima da linha de corte tem muito menos chance de ser aprovado", diz.
Para quem ficou no limite, nem tudo está perdido. Embora seja mais difícil recuperar a nota na segunda etapa, o estudante ainda tem um mês para se preparar. A dica é pegar firme na disciplina específica que tem mais dificuldade, aumentar uma ou duas horas de estudo, sem reduzir as horas da que sabe melhor. "O estudante tem que entender que, se foi mal, precisa caprichar mais um pouco no estudo. Ir a todas as aulas do cursinho, em revisão, em aula de assistência, correr atrás daquele assunto que sente que ainda não domina", diz o coordenador pedagógico do curso Dom Bosco, Heliomar Rodrigues Pereira.
Estratégia
A vestibulanda Brenda Maiara Nascimento, que disputa uma vaga no curso de Engenharia de Produção, pretende continuar firme nos estudos independentemente do resultado da 1.ª fase. Em entrevista antes da prova, ela contou que vai usar a conferência do gabarito para ver quais assuntos de Matemática e Física provas específicas do seu curso errou para ter ideia sobre o que precisa reforçar antes da 2.ª fase. "Também quero pegar as provas discursivas dos anos anteriores e resolvê-las para ganhar um pouco mais de segurança", comenta.
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A equipe do Vida na Universidade desenvolveu um aplicativo no qual o aluno pode colocar as notas da primeira fase para descobrir quanto precisa alcançar na segunda fase para ser aprovado.
O cálculo é feito para alunos da concorrência geral e segundo a nota do último aprovado em cada curso no vestibular do ano passado (2011/2012) da UFPR, divulgado com exclusividade para a Gazeta do Povo. Mas atenção: a nota de corte é usada no cálculo feito pela ferramenta para indicar aprovação ou não, mas, a pedido da Universidade, não está explícita no aplicativo.
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