Em estudo realizado em sete capitais brasileiras, 42% dos jovens afirmaram terem sofrido algum tipo de violência na escola. A maior parte deles, 27,7% diz ter sido alvo de ‘cyberbullying’. As outras agressões mais citadas foram furtos (25%), ameaças (20,9%) e violência física (13,1%). A pesquisa entrevistou 6,7 mil alunos de Belém, Fortaleza, Maceió, São Luiz, Belo Horizonte, Vitória e Salvador, cidades escolhidas por registrarem as maiores taxas de homicídios entre jovens de acordo com o Mapa da Violência de 2014.
A amostragem da pesquisa durou oito meses e foi realizada pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Organização dos Estados Interamericanos (OEI) com estudantes dos últimos anos do ensino fundamental, do ensino médio e da educação de jovens e adultos.
Do total, 27,4% relataram ter passado por discriminação. O ‘lugar onde mora’ seria o principal motivo para isso em 19,2% dos casos. Em seguida, 17,9% experimentaram preconceito por cor e raça e 17,3% pela religião que professam.