O Ministério da Educação (MEC) deve formalizar nesta segunda-feira a proposta de reajuste aos professores que trabalham nos centros federais de Educação Tecnológica (Cefets), escolas agrotécnicas federais (EAFs), Colégio Pedro II (Rio de Janeiro) e Escola Militar (Porto Alegre). São 25 mil professores que atuam no ensino fundamental e médio e na educação técnico-profissional.

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De acordo com o secretário executivo adjunto do MEC, Ronaldo Teixeira da Silva, o governo autorizou uma proposta de reajuste com recursos que somam R$ 75,4 milhões. Esse orçamento permite aumento de 50% na titulação dos professores, o que resultará em impacto de R$ 36 milhões, e R$ 39 milhões seriam destinados à criação da classe especial.

Na próxima quarta-feira (26), o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional (Sinasefe) voltará ao MEC para responder à proposta do governo. O coordenador-geral do sindicato, William Carvalho, já adiantou que os R$ 75,4 milhões são insuficientes para contemplar as reivindicações da categoria.

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Ele argumenta que os recursos para a criação da classe especial - R$ 39 milhões - já estavam pactuados com o governo federal desde 2003 e foram reafirmados em 2004 e não deveriam fazer parte do montante que está em negociação.