Os reitores das universidades federais comemoram as mudanças que o governo prevê para o ensino superior, com o projeto de lei do Ensino Superior. A chamada Reforma Universitária dá mais autonomia e mais recursos a essas instituições, com a aplicação de 75% do orçamento destinado à educação.
Os estabelecimentos privados, no entanto, vêem a reforma com cautela. O Ministério da Educação deve aumentar o controle sobre essas instituições e algumas já adiantaram que o cumprimento das novas normas pode resultar num aumento de custos para os alunos.
Um dos pontos mais polêmicos da reforma é o que trata da reserva de metade das vagas nas universidades federais para estudantes de escolas publicas. O MEC entende que, contemplando a rede pública, atende aos alunos mais pobres. Entre essas vagas já estarão incluídas as cotas para negros e índios. Se o projeto for aprovado como está, essa reserva deve entrar em vigor em 2015.
A reforma prevê também 400 mil novas matrículas nos próximos quatro anos e que as instituições federais deverão oferecer um terço de seus cursos e vagas de graduação no período da noite. Para os estudantes, a idéia de mais recursos, autonomia e a democratização das universidades públicas é vista com bons olhos.
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