| Foto: Marcos de Mello / Gazeta do Povo

Rotina de estudo

Confira algumas dicas para ter bom aproveitamento em pouco tempo de estudo e sem a orientação de um professor:

>> Assim que começar a estudar, pegue o total de semanas disponíveis até uma semana antes da prova e divida pelo número total de capítulos ou apostilas que tem em casa. Dessa forma, você saberá quanto conteúdo terá de estudar por dia.

>> Use os dias da semana para estudar igualmente todas as disciplinas. No fim de semana, de preferência no domingo, separe pelo menos três horas para revisar o conteúdo das provas específicas ou reforçar os assuntos nos quais sente mais dificuldade.

>> Estude pelo menos três matérias diferentes por dia e faça rodízio de conteúdos dentro delas ao longo da semana.

>> Se tiver amigos que vão prestar vestibular, monte um grupo de estudos para tirar dúvidas.

>> Não esqueça das obras literárias cobradas no vestibular. Se não conseguir ler todas, empreste os resumos feitos pelos cursinhos.

Fontes: Ivo Lessa Filho, diretor do pré-vestibular Acesso, e Izabel Fugita, diretora pedagógica do Curso Apogeu.

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Passar no vestibular sem fazer cursinho pode parecer impossível, mas não é. No último processo seletivo da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o mais concorrido do estado, 45,1% dos calouros foram aprovados sem ele. Para os que decidiram agora que vão tentar uma vaga e precisam estudar por conta própria, os professores garantem que ainda há tempo. Mas para isso é preciso ter disciplina, organização e força de vontade.

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O primeiro passo é escolher um período do dia – manhã, tarde ou noite – e ver quantas horas estão disponíveis para o estudo. "O aluno precisa criar uma rotina e por isso tem que se dedicar todos os dias a todas as disciplinas. Não dá para estudar apenas uma vez ou outra, quando dá, ou deixar algum assunto de lado", diz a diretora pedagógica do Curso Apogeu, Izabel Fugita.

Depois, é hora de escolher o material. Segundo os professores, existem dois caminhos. Um deles é pegar livros didáticos do ensino médio em uma biblioteca ou reaproveitar os que usou na escola. A outra, a mais recomendada, é conseguir apostilas de cursinho – emprestadas de algum amigo ou compradas em sebos, que costumam vender cada uma por R$ 10, em média. Vale lembrar que esses materiais costumam ser atualizados frequentemente. Portanto, para não perder nenhum conteúdo, o melhor é conseguir publicações mais recentes.

Cuidado com a redação

A prova de redação conta muitos pontos em todos os vestibulares. Na UFPR, ela vale 60 pontos na segunda fase. Além disso, a prática de texto em casa, sem orientação de um professor, é mais difícil do que o estudo de outras disciplinas. Portanto, o diretor do curso Dom Bosco, Durval Antunes Filho, recomenda que o candidato não deixe de praticar a produção de texto e procure um professor de Português – pode ser aquele que você teve no ensino médio – para dar uma olhada, avaliar o conteúdo e ver se o candidato está no caminho certo. "Fora isso, recomendamos que ele leia sempre, até bula de remédio. Tudo pode ser inspiração para uma redação. Sem contar, claro, a leitura pelo menos semanal de jornais e revistas."

Internet

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Embora não substitua livros e apostilas, a internet é uma fonte inesgotável de vídeos de aulas e testes comentados. Porém, como não há qualquer tipo de filtro, é preciso muito cuidado, pois as informações podem estar erradas ou defasadas. o vestibulando deve procurar sites confiáveis, como os das universidades para as quais prestará vestibular ou de cursinhos conhecidos. Nos dois casos, o estudante deve resolver os exercícios de todas as disciplinas. O mesmo vale para as últimas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Como ele é exigido em boa parte das universidades e tem um modelo de prova diferente da dos vestibulares tradicionais, é importante que o aluno também pratique a prova.