O objetivo do ato é apresentar a população quais são os motivos da greve| Foto: Daniel Caron / Gazeta do Povo
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Uma passeata de professores, técnico-administrativos e estudantes das instituições federais de ensino superior do Paraná seguiu pelo Centro de Curitiba na manhã desta quinta-feira (14). O ato começou perto das 10h30 e foi encerrado por volta das 13 horas.

A concentração ocorreu na Praça Santos Andrade, no Centro da capital. De acordo com a Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR), os manifestantes seguiram pela Avenida Marechal Deodoro até a Praça Zacarias, e depois acessaram a Boca Maldita pelo calçadão da Rua XV. Após o ato na Boca Maldita, o grupo seguiu até a Reitoria da UFPR. Os manifestantes bloquearam alguns cruzamento durante o ato e houve trânsito lento.

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Docentes, servidores e alunos de três instituições de ensino federal no estado participam do ato: Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e Instituto Federal do Paraná (IFPR). Aproximadamente mil pessoas participaram da manifestação, de acordo com a estimativa feita pelos organizadores do ato.

O objetivo do ato foi apresentar a população quais são os motivos da greve. Segundo o APUFPR, a valorização do ensino e a obtenção de melhores condições de trabalho motivam a paralisação por parte dos docentes. Os técnicos reivindicam piso salarial de três salários mínimos, incentivos à qualificação profissional e isonomia de salários e benefícios entre os Três Poderes.

De acordo com uma nota publicada no site do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Paraná (Sinditest), o ato foi feito para "levar para a população curitibana as principais bandeiras de luta desses segmentos, que lutam pela valorização do serviço público, por melhores condições de trabalho e de ensino", segundo a nota.

Os professores das universidades federais entraram em greve em 17 de maio e os servidores técnico-administrativos em 11 de junho. Aproximadamente 50 instituições federais do país já aderiram à paralisação.

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