O aluno do curso técnico em Enfermagem Fabiano Miranda dos Santos ajudou a aferir a pressão de moradores das ilhas de Tibicanga e Poruquara.| Foto: João Borges / Tecpuc

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Um grupo de 28 pessoas, entre alunos, professores e colaboradores dos cursos técnicos do Tecpuc, deixou a sala de aula para se engajar em uma aventura solidária no litoral paranaense. Na expedição promovida no último fim de semana de maio, estudantes de Administração, Enfermagem, Eventos, Mecatrônica, Nutrição e Segurança do Trabalho promoveram voluntariamente uma série de atividades educativas e de saúde nas ilhas Tibicanga e Poruquara, em Guaraqueçaba.

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A ação faz parte do Tecpuc Solidariedade, projeto criado em 2012 e que esteve pela sexta vez nas ilhas. Os territórios onde ocorreram as atividades abrigam cerca de 300 habitantes, que levam pelo menos 1h30 de barco para chegar ao centro de Guaraqueçaba. A distância dificulta o acesso a recursos básicos. Um exemplo é a eletricidade, que chegou às ilhas há cerca de um mês. Até então, as comunidades cultivavam o hábito de preservar alimentos cobrindo-os com sal, já que não podiam contar com uma geladeira.

Por esse hábito, como observa Fabiano Miranda dos Santos, aluno do curso técnico em Enfermagem, a população local é muito suscetível a desenvolver hipertensão. "Aferimos a pressão de várias pessoas e orientamos sobre hábitos mais saudáveis de alimentação", conta. Ele participou de cinco visitas à comunidade e garante que muitos moradores seguem as dicas. Vários têm mostrado melhora, com a redução dos sintomas típicos da pressão alta, como fortes dores de cabeça.

Energia

Como a visita ocorreu poucos dias depois da chegada de energia elétrica à região, a equipe solidária preparou uma série de oficinas para ensinar os habitantes a lidar com os novos equipamentos. Professores e alunos do curso técnico em Mecatrônica ajudaram a instalar fiações, tomadas e lâmpadas nas escolas das duas ilhas. Também deram informações sobre segurança nas instalações elétricas.

A professora Renata Ludovico, do curso técnico em Petróleo e Gás, foi uma das coordenadoras da última atividade. "É uma experiência inesquecível porque os alunos se deparam com uma realidade muito diferente da deles e passam a valorizar mais as pequenas coisas com as quais já estamos muito acostumados", diz.

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