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Irritado com as críticas ao Enem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou ontem à noite, ao desembarcar em Maputo, capital de Moçambique, que não está preocupado com as denúncias sobre os novos problemas com a aplicação da prova. Na avaliação do presidente, que conversou no Palácio Alvorada, domingo à noite, com o ministro Fernando Haddad (Educação), os erros "não afetam" o exame. Ele considerou "um sucesso", o Enem.

"Tem muita gente que quer que afete porque até hoje tem gente que não se conforma com o Enem, mas, de qualquer forma, ele provou que é extraordinariamente bem-sucedido", disse. Lula garantiu que o exame continuará a ser aplicado.

Disse ainda que a Polícia Federal está investigando a atuação do jornalista de Pernambuco que, nas palavras do presidente, "tentou demonstrar que havia uma fraude ou uma fragilidade do sistema". Um repórter do Jornal do Commercio de Per­­nambuco entrou na sala de aula para fazer a prova e, portando um celular ligado no bolso, conseguiu informar de dentro das dependências da escola qual era o tema da redação. Para o presidente,"não vai ser um ou outro caso que vai impedir o sucesso do Enem". Na opinião dele, o jornalista "não agiu com seriedade".

Questionado sobre erros que também ocorreram em relação à redação e à qualificação técnica das perguntas, o presidente desdenhou: "Mas nada que tenha causado nenhum problema no resultado nem na prova. Nada". O presidente contou que o ministro Fernando Haddad pediu para não embarcar para Moçambique com ele, para que pudesse "conversar muito com o MEC". Encerrando a conversa, Lula afirmou: "O Enem foi um sucesso extraordinário, já que foram mais de 3 milhões de jovens que participaram da prova."

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