Istambul - Dos 100 pontos possíveis este ano, depois de quatro etapas, o alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, conseguiu 93. Os últimos 25 com a vitória de ontem no GP da Turquia. Em outra corrida espetacular, plena dos dois ingredientes mais reclamados pelos fãs da Fórmula 1 ultrapassagens e, portanto, emoção , a Red Bull estabeleceu a primeira dobradinha da temporada com o segundo lugar do australiano Mark Webber.Mas o que se imaginava após o intervalo de três semanas entre a prova da China e a de Istambul, as 58 voltas da corrida confirmaram: Ferrari, McLaren e Mercedes reduziram a diferença para a Red Bull. O espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, chegou em terceiro, primeiro pódio da equipe no ano, mas seu ritmo não ficou muito atrás de Vettel e Webber. "Demos o primeiro passo para poder enfrentar a Red Bull", disse Alonso, que daqui a duas semanas compete em casa, com importantes novidades no carro. A próxima etapa será em Barcelona, no dia 22.
"Não tenho nada a lamentar, mantive a corrida sob controle, ninguém me ameaçou. Os mecânicos recuperaram o carro destruído sexta-feira [no acidente dos treinos livres] de forma a não sentir diferença alguma", disse Vettel, com a tranquilidade de quem tem consciência da vantagem técnica que dispõe.
Mais próxima da Red Bull na Austrália, Malásia e China, a McLaren parece ter avançado menos que Ferrari e Mercedes. "Vamos ter mais modificações na Espanha", ponderou o inglês Lewis Hamilton. Com o quarto lugar, ele se manteve em segundo no Mundial (59 pontos). Vettel, atual campeão mundial, não perderá a liderança do campeonato mesmo que não marque pontos na próxima etapa e Hamilton vença.
Esse dado isolado poderia sugerir um campeonato sem graça. Mas com os pneus Pirelli, concebidos para se degradar rápido, o Kers (sistema de recuperação de energia), capaz de disponibilizar 80 cavalos a mais de potência, e o flap traseiro móvel novidades deste ano , as corridas oferecem da primeira à última volta disputas espetaculares.
Há quem se lamente, contudo, que num GP como o da Turquia, com 81 pit stops, a compreensão é complexa. "Imagino que as pessoas não saibam a nossa real colocação na prova. E nós mesmos só a conhecemos porque a equipe informa. Mas prefiro essa Fórmula 1 que a do ano passado, totalmente previsível", opinou ninguém menos do que o heptacampeão Michael Schumacher, da Mercedes, 12.º colocado ontem.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Eleição para juízes na Bolívia deve manter Justiça nas mãos da esquerda, avalia especialista
Deixe sua opinião