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Depois de poucos meses na presidência da CBF, José Maria Marín deu o tom e assumiu, efetivamente, o comando ao processar mudança radical na seleção brasileira.

Com Andres Sanchez e Mano Menezes estava mantido o ranço da era Ricardo Teixeira e o esperto político paulista sabia que precisava colocar a sua assinatura na seleção. Para o bem ou para o mal, ele optou por uma solução óbvia e segura, com a escolha do tarimbado e vencedor Luiz Felipe Scolari, agora escudado por Carlos Alberto Parreira, este uma espécie de reserva moral do futebol nacional.

Parreira é o único remanescente da exitosa equipe de profissionais que participou da conquista do tri no México, portanto com experiência suficiente para ajudar o histriônico Felipão. Voltam o espírito da família Scolari, um time mais conservador sem perder o apetite de marcar gols, os pulos irritados e as palavras de ordem do treinador à margem do gramado e, é claro, o folclórico e enigmático auxiliar Murtosa.

"Agora vai!", berram os otimistas; "Tomara que vá!", afirmam os realistas. Pessoalmente acho que a seleção poderá apresentar bom futebol até a Copa, mas muita coisa terá de ser ajustada, pois a atual safra de jogadores não é tão inspirada como aquelas que conquistaram os títulos mundiais.

Atlético em alta

Além de ter retornado à Série A, o Atlético reconquistou os espaços perdidos na mídia e recheou o noticiário dos últimos dias enchendo o torcedor de satisfação e esperança para melhores dias.

A aprovação unânime das obras do estádio da Copa pela Fifa foi um ponto altamente positivo e, em seguida, a diretoria apresentou o projeto de parceira com a gigante mundial AEG Entertainment Group para transformar a Arena da Baixada verdadeiramente em centro de eventos além dos jogos de futebol.

Daí a importância da cobertura retrátil, tornando o estádio mais moderno do país apto para espetáculos com qualquer clima. Fechando a semana, a renovação do contrato do técnico Ricardo Drubscky que, ao contrário da impressão que passa a muita gente, exerce, sim, autoridade e absoluto controle sobre o elenco. É o jeito mineiro de fazer as coisas.

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EFABULATIVO: O famoso e respeitado odontólogo Bento Garcia Júnior – que trata do meu "teclado" há décadas –, ex-torcedor do Ferroviário transformado em neoatleticano, não perde as transmissões radiofônicas dos jogos do Furacão e anota as frases de efeito do seu maior ídolo, Ricardo Drubscky. A última pérola do treinador rubro-negro foi pinçada em entrevista para a Rádio CBN:

– Após uma semana inteira para treinar, tivemos a oportunidade de realizar muitas avaliações, promover testes táticos e, sobretudo, dar bastante atenção aos nossos conteúdos...

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