Rafinha, na época de Tricolor: "Espero ser tão feliz no Coritiba quanto fui pelo Paraná"| Foto: Rodolfo Bührer / Agência Gazeta do Povo

Rafinha está feliz. Aos 26 anos, próximo de se tornar pai pela primeira vez, o meio-campista foi envolvido em uma negociação entre São Paulo e Coritiba e acertou com o Alviverde por uma temporada. A chegada do jogador a Curitiba está prevista para a manhã desta quinta-feira, e após exames médicos, o apoiador deverá assinar contrato e ser anunciado oficialmente. Ainda na capital paulista, Rafinha conversou com a Gazeta do Povo e falou do que espera deste retorno ao futebol paranaense.

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Confira os principais trechos do papo com Rafinha:

Depois de muita especulação, você fechou com o Coritiba. Está feliz?

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Estou, tem que estar. Meu empresário foi para ai finalizar a negociação e eu devo ir amanhã cedo. A expectativa é das melhores.

Você passou recentemente pelo Paraná e agora vai jogar por um rival. Já parou para pensar a respeito disso, como se sente em defender um arquirrival do clube que acabou de defender?

Fiz o que tinha que fazer pelo Paraná. Não foi possível permanecer, agora é um tempo novo para mim, pelo Coritiba, mas espero ser tão feliz lá como fui no Paraná.

Há uma expectativa especial em trabalhar com o técnico Ney Franco, bem conceituado atualmente no futebol brasileiro?

É bom, a gente procura aprender bastante com todos os treinadores. Até tive uma conversa com ele pelo telefone, me pareceu ser uma boa pessoa, que dá atenção a todos os atletas, então espero aprender muito com ele. Ele me disse que dava o aval para eu acertar com o Coritiba, que contava comigo, então agora combinamos que iríamos conversar mais quando nos encontrássemos em Curitiba.

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O elenco do Coritiba já iniciou a pré-temporada. Como está a sua condição neste momento?

Fiz aquele trabalho particular, aquela corridinha mesmo. Fiquei um bom tempo parado depois da cirurgia no nariz (para correção do septo), não podia correr ou fazer qualquer coisa, então me prejudicou um pouco. Não tenho problema de peso, acho que com um trabalho forte de uma a duas semanas eu já entro em forma.

Você chega ao Coritiba em um momento de transição e incertezas no clube. Se sente pronto para encarar a pressão que virá pela frente?

Será mesmo um ano de bastante cobrança, é mais um desafio na minha carreira, mais uma vez em um clube grande, com uma torcida de massa. Creio que será bom, teremos o apoio do torcedor, até por conta da queda para a Série B. Eles vão nos incentivar para que tenhamos um ano vitorioso e de títulos.

Você está deixando o São Paulo novamente por empréstimo e ainda terá com eles mais um último ano de contrato. Fica uma mágoa por nunca ter sido aproveitado como gostaria?

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Fica um pouco, você quer ser aproveitado, mas desta vez eu pedi para sair. Tive algumas conversas com o Leco (Carlos Augusto de Barros, vice de futebol) e ele queria que eu ficasse, porém, em função da minha esposa estar grávida, de ter feito todo o pré-natal em Curitiba e faltar pouco tempo para o nosso filho nascer, pedi para ser liberado. Gostamos da cidade e sei que serei mais feliz ai no Coritiba.

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