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 | Marcelo Elias / Agência Gazeta do Povo
| Foto: Marcelo Elias / Agência Gazeta do Povo

Alvo de vaias e cobranças durante o ano, Carlinhos Paraíba sofreu também fisicamente com a ira da torcida do Coritiba no último domingo. O jogador foi agredido antes de conseguir entrar nos vestiários por um dos vândalos que entraram no gramado, após o rebaixamento da equipe no Campeonato Brasileiro, e este fato colocou o seu futuro em xeque. Ainda sem uma definição, o meia só admite neste momento, enquanto curte férias com a família, cumprir o seu contrato, que vai até março de 2010.

Durante todo a temporada a diretoria alviverde tentou renovar o vínculo do camisa 10, porém esbarrou nas finanças e no assédio constante de outros clubes. Poucos são os que acreditam até na participação de Carlinhos Paraíba da pré-temporada do Coxa em janeiro, porém o empresário do jogador, Júlio Fresatto, garante que ele cumprirá o seu contrato até o final. Uma nova (e provavelmente última) rodada de negociações deve acontecer após as eleições no clube, no dia 21 de dezembro.

"Ele ficou muito triste, é um momento difícil porque o time caiu e o Carlinhos, no seu local de trabalho, sofreu uma agressão física. Todo jogador entra em campo para fazer o melhor, mas o resultado não aconteceu para ele e para todos do Coritiba. Nem sempre o torcedor toma a atitude mais correta, nada justifica atos de violência, mas o que posso dizer por enquanto é que ele cumprirá o seu contrato até o fim, não há nenhuma alteração", disse Fresatto, por telefone, à Gazeta do Povo.

A imprensa paulista continua garantindo que Carlinhos Paraíba desembarcará no São Paulo para o próximo ano, tendo inclusive assinado um pré-contrato com o clube do Morumbi. Todavia, o procurador do jogador continua desmentindo qualquer acerto, assegurando que tudo não passa de especulação. Apesar disso, uma negociação depois das eleições do Coxa não está descartada.

"Não sabemos ainda nem quem irá comandar o clube. Não temos nada de concreto, falam em São Paulo, Internacional, Santos e Palmeiras, porém não chegou nada até mim. Talvez o clube tenha recebido algo, mas eu não sei. Ele não assinou pré-contrato com ninguém. Sobre a renovação, hoje não digo nem que sim, nem que não", completou Fresatto.

Nos bastidores, comenta-se que o desgaste do meia no clube tende a levar a uma composição entre todas as partes envolvidas para que o atleta seja liberado já em janeiro, mediante algum tipo de compensação.

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