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Parecia que o Atlético ia vencer a primeira no Brasileiro. Mesmo jogando mal, sem criatividade, a aposta de Geninho no 4–4–2 ao menos não permitia que o Náutico chegasse ao campo de ataque. Como não conseguia criar, o Furacão dependia dos lampejos de Wallyson, o mais talentoso jogador em campo.

Foi com o Possesso que o Rubro-Negro abriu o placar, aos 24 minutos. Oportunismo e qualidade que se repetiram aos 35, no segundo gol do menino, que dava tranquilidade ao Atlético e a vantagem de 2 a 0.

O Náutico pouco escapava da marcação atleticana e a vitória parecia questão de tempo. Até mesmo um pênalti claro em cima de Marcinho, ignorado pelo juiz, não motivou tantos protestos por parte do time. Mas aí, o impossível aconteceu.

Na segunda etapa, um Atlético apático entrou em campo. A atuação de Galatto foi reflexo disso. No primeiro gol dos visitantes, falha ao espalmar mal uma bola cruzada, cujo destino foi o pé de Gladstone. A convicção de Geninho no 4–4–2 foi embora com a calma de Galatto. O técnico passou ao 3–5–2 e assistiu a uma infelicidade de seu camisa 1 desmoronar a vitória certa. Um erro bizarro, aproveitado por Anderson Lessa, que empatou o jogo e abateu o Furacão. Enquanto o time da casa se tornou um amontoado, o Náutico passou a ter posse de bola e, após uma linha de passes, chegou ao terceiro gol, novamente com Lessa.

Era o fim melancólico do jogo, para um Atlético que ainda perdeu, por contusão, seu único jogador lúcido na partida. Wallyson saiu machucado deixando o time, que já tinha feito as três substituições, com 10 em campo.

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