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Wallyson abriu o placar com o toque sutil sobre o goleiro Eduardo e ainda marcou mais um: momento de euforia antes da inesperada virada pernambucana | Pedro Serápio/Gazeta do Povo
Wallyson abriu o placar com o toque sutil sobre o goleiro Eduardo e ainda marcou mais um: momento de euforia antes da inesperada virada pernambucana| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

Lances

Cadê o pênalti?

Asprilla derruba Marcinho dentro da área no fim do primeiro tempo, mas a arbitragem ignora. O Atlético vencia por 2 a 0 e nem sequer imaginava que o erro faria diferença no placar.

Que peru!

Galatto, que já havia falhado no primeiro gol do Náutico, dá um presentaço para Anderson Lessa empatar ao soltar uma bola fácil. O empate desequilibrou o time atleticano.

Guerreiro ferido

Wallyson, o melhor jogador do Atlético em campo, se machuca no fim do jogo e deixa o Furacão com 10, o que enterra de vez as chances de reação.

O fantasma do rebaixamento à Série B já começou a rondar o Atlético. Lanterna após três rodadas, o time da Baixada deu mostras de que o susto do ano passado, quando escapou da degola só na última partida, incomoda muito mais do que se imagina.

"Tenho de admitir que duas derrotas em casa (Vitória e Náutico) para duas equipes do mesmo patamar do Atlético não poderiam ocorrer. Agora é preciso ter calma em um momento como esse", pediu o técnico Geninho.

Sabendo tudo o que sofreu em 2008, o capitão Antônio Carlos quer uma reação imediata para evitar o risco da queda logo.

"Temos de fazer os pontos em casa. Se não, daqui a pouco já estamos com a calculadora na mão", disse o camisa 5. "Nós temos essa lição do ano passado. Fizemos um primeiro turno ridículo e depois tivemos de fazer milagre no segundo", lembrou o zagueiro.

A irregularidade da equipe é o principal fator para assustar o torcedor. Depois de encarar de igual para igual o Corinthians, na Copa do Brasil, o Rubro-Negro entregou-se ao Leão baiano. Agora, após só não vencer o São Paulo por causa de erros de arbitragem, os atleticanos sofreram uma virada lamentável diante do Timbu.

O batido discurso da juventude do elenco (a menor média de idade da Série A, 23,7 anos) voltou a servir de explicação para a inconstância do time campeão paranaense.

"Estão jogando na garotada uma responsabilidade que talvez eles não estivessem preparados para carregar", alertou o treinador.

Como a situação financeira segue impedindo grandes investimentos, a ideia é apostar em uma troca ou em algum jogador encostado nas demais equipes do Brasileirão para reforçar o elenco.

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