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A chave do jogo: Galatto sobe para uma tranquila defesa, mas solta a bola no pé de Anderson Lessa, que faz o gol de empate do Timbu | Fotos: Pedro Serápio/Gazeta do Povo
A chave do jogo: Galatto sobe para uma tranquila defesa, mas solta a bola no pé de Anderson Lessa, que faz o gol de empate do Timbu| Foto: Fotos: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

Fantasma da queda volta a incomodar e time fala em reação já para não ficar refém da calculadora

O fantasma do rebaixamento à Série B já começou a rondar o Atlético. Lanterna após três rodadas, o time da Baixada deu mostras de que o susto do ano passado, quando escapou da degola só na última partida, incomoda muito mais do que se imagina.

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Atlético desmorona após a falha do goleiro

Parecia que o Atlético ia vencer a primeira no Brasileiro. Mesmo jogando mal, sem criatividade, a aposta de Geninho no 4–4–2 ao menos não permitia que o Náutico chegasse ao campo de ataque. Como não conseguia criar, o Furacão dependia dos lampejos de Wallyson, o mais talentoso jogador em campo.

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Análise

Craque: Carlinhos Bala

Ajudou no ataque e na defesa. As principais jogadas do Timbu saíram dos pés dele.

Bonde: Galatto

Uma atuação bizarra que pôs em xeque o crédito do goleiro com a torcida rubro-negra.

Guerreiro: Wallyson

Marcou dois gols e ajudou enquanto teve condições físicas. Poderia ter sido o craque do jogo.

  • Ficha técnica do jogo

O que Wallyson construiu, Galatto destruiu. A volta por cima do atacante do Atlético veio com tudo no primeiro tempo do jogo contra o Náutico. Dois gols do Possesso, que só não viveu uma tarde de herói na Arena porque o goleiro rubro-negro errou demais na etapa final. Resultado: 3 a 2 para o Timbu e o Furacão na lanterna do Nacional, com apenas um ponto.

A saída do camisa 1 em cruzamentos sobre a área, seu principal defeito, voltou a atrapalhar. Dessa vez, em duas jogadas que viraram gol dos visitantes. Era o que faltava para o jovem e irregular time do Furacão desmoronar em campo e ceder a virada.

"Peço desculpas à torcida. Admito que errei. Tentei pegar a bola rápido para armar o contra-ataque e acabei soltando. Vou trabalhar para não errar mais. A vida continua", lamentou o arqueiro, decisivo na permanência atleticana na Série A no ano passado, mas que não para de falhar em 2009.

Galatto falou apenas do equívoco (bem mais grosseiro é verdade) no lance do segundo gol pernambucano, marcado por Anderson Lessa. Porém já havia dado um soco fraco, que acabou virando um passe para Gladstone, na bola em que os nordestinos descontaram o marcador.

No vestiário, nem o técnico Geninho e nem os demais jogadores quiseram culpar o goleiro pela derrota. O capitão Antônio Carlos enfatizou seguidas vezes o tradicional "a culpa é de todos". Já o treinador, apenas reclamou de ter levado dois gols de bola parada, mas nem citou o nome de Galatto na entrevista.

"Agora estão passando mil coisas pela minha cabeça e se eu disser qualquer coisa, posso falar bobagem. Os critérios para tirar qualquer jogador são os mesmos sempre", avisou Geninho.

Durante o Paranaense, o técnico alternou Vinícius e Galatto após erros de ambos. Agora, após a desastrosa atuação do titular, ninguém sabe quem joga contra o Flamengo, domingo que vem, no Rio.

A segunda metade de partida do Atlético frente ao Náutico foi tão infeliz, que até a grande participação de Wallyson acabou encurtada. Aos 43 do tempo final, Wally caiu sozinho no gramado com a mão na coxa esquerda. Não voltou mais.

A suspeita é de estiramento muscular. Um exame realizado ontem à noite determinou a gravidade real da lesão – o jogador ficará entre três e quatro semanas afastado. No elenco da Baixada, para o setor ofensivo, além dos titulares Wallyson e Rafael Moura, há apenas Patrick e Marcelo (garotos da base) e o emirático Kamali.

"Temos de qualificar o elenco", finalmente reconheceu Geninho, querendo providências, antes que seja tarde demais.

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