Opinião
"É um grande clássico. O Atletiba é reconhecido por todo o Brasil. Nós comissão técnica e jogadores - estamos conscientes da nossa responsabilidade. Clássicos se definem nos detalhes e estamos nos preocupando com isso para mais uma buscar um bom resultado". Macuglia, técnico do Coritiba.
Após 484 dias de espera, Atlético e Coritiba voltam a se enfrentar (sem considerar o jogo pela Copa 100 anos em que as equipes utilizaram times B) neste domingo, às 17h, na Kyocera Arena. O jogo, válido pela 9.ª rodada do Campeonato Paranaense, acontece quando os times estão em situação praticamente idêntica na classificação, mas com motivações diferentes.
O Atlético usou toda sua estrutura e um projeto ousado para preparar o que considera seu time principal para a disputa da Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. A fase de preparação, que para a maioria dos times durou só duas semanas, se estendeu por 30 dias e atingiu o que é considerado ideal. Enquanto isso, um time B disputa o Paranaense desde o dia 14 de janeiro e até agora conseguiu apenas 11 pontos, em três vitórias e dois empates.
Já o Coritiba não consegue por um ponto final na crise desencadeada pelo rebaixamento do time para a Série B em 2005. Como no ano passado não conseguiu retornar para a elite, o time tem a difícil missão de driblar os problemas políticos internos e a desconfiança da torcida para conseguir vencer. Após um início de ano complicado considerando que o técnico foi demitido já na segunda rodada o time só começou a melhorar quando apelou para os jogadores formados na categoria de base. A "piazada do Couto" está devolvendo a alegria para o torcedor e aumenta a esperança de retornar para a Série A neste ano. O Coritiba está empatando com o Atlético na classificação, com 11 pontos em 8 jogos.
No retrospecto histórico dos confrontos, foram disputados até 2005 330 jogos, sendo que o alviverde venceu 127 jogos, o Furacão 105 e aconteceram 98 empates. O Coritiba leva vantagem também nos gols marcados, já que balançou as redes por 503 vezes, contra 456 para o Rubro-Negro.
"Trata-se de um clássico. A gente sabe que sempre é um jogo difícil, mas precisamos sair com um resultado positivo. Temos muito jovens, mas sabemos que são bons jogadores e é preciso enfrentar esses desafios pra ganhar experiência. Todos passam por isso. É um jogo difícil por se tratar de um clássico na casa do adversário. Estamos tranqüilos e sabemos o que a gente quer", explicou o volante Túlio, do Coritiba, um dos poucos reforços que se destacou e que estréia em Atletibas.O volante atleticano Alan Bahia, apear da pouca idade, é experiente em clássicos. "Treinamos forte nesta semana e estamos preparados. Temos que procurar fazer um bom jogo e desempenhar o que o Vadão pediu no dia-a-dia. Assim, certamente o resultado virá. Dois jogos marcaram muito para mim: os dois títulos em cima deles. Um foi na Copa Sesquicentenário (2003) e o outro no Campeonato Paranaense (2005), final na qual fiz o primeiro gol da disputa de pênaltis".
O técnico Guilherme Macuglia conta com o retorno do meia Pedro Ken entre os titulares. O jogador volta após cumprir suspensão automática e ocupa o espaço deixado por Túlio. O meia, um dos principais destaques do time, foi deslocado para a ala-direita para cobrir a ausência de China, que está suspenso. Na frente a novidade pode ser Edmilson no lugar de Igor, mas o técnico ainda não confirmou essa mudança.
No Rubro-Negro a novidade é o meia Colombiano David Ferreira. Após servir a seleção do seu país na semana passada, o melhor jogador do Furacão retorna ao setor criativo da equipe. O problema é que Vadão ainda não decidiu quem sairá para a entrada de Ferreira: Cristian, autor de dois gols no jogo contra o Nacional, e Netinho, são as opções.
Atlético x Coritiba 11/02/2007, às 17h
Local: Kyocera Arena, em CuritibaÁrbitro: Heber Roberto LopesAuxiliares:Roberto Braatz e Moisés Aparecido Souza
Atlético Cléber, Jancarlos, Danilo, Marcão e Michel; Alan Bahia, Marcelo Silva, Netinho (Cristian) e Ferreira; Alex Mineiro e Denis Marques. Técnico: Osvaldo Alvarez.
Coritiba Marcelo Bonan, Túlio, Henrique, Leandro e Daniel; Mancha, Adriano (Juninho), Pedro Ken e Marlos; Keirrison e Edmilson (Igor). Técnico: Guilherme Macuglia.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Deixe sua opinião