Atlético-PR e Santo André chegam a 30ª rodada do Campeonato Brasileiro com uma estatística nada interessante: figuram entre os piores ataques da competição. E neste domingo, os eles vão se enfrentar na Arena. O duelo dos ataques menos inspirados (Furacão com 30 Santo André com 29 gols marcados, junto com o lanterna Fluminense) será uma briga direta contra o rebaixamento à Série B.
A Gazeta do Povo acopannha a partida no sitema LANCE A LANCE, no domingo(18), ás 18h30
Jogando em Curitiba em quatro das próximas cinco partidas, o time de Antônio Lopes planeja fazer a diferença diante da torcida e pôr fim a um retrospecto preocupante. Na edição 2009 do Brasileiro, o Rubro-Negro venceu apenas quatro partidas na Arena, além de superar o Fluminense, em Londrina, quando cumpriu perda de mando de campo por incidentes no Atletiba do primeiro turno. O último triunfo em casa foi a vitória apertada por 1 a 0 diante do Sport, em 19 de setembro. Como vistitante conseguiu cinco resultados positivos.
Lopes projeta dias melhores na série em Curitiba diante do Santo André, Coritiba, Santos e Goiás (time sai apenas enfrentar o Avaí nesta sequência). "É muito bom jogar diante da torcida, pode fazer toda a diferença. Temos de aproveitar essa sequência e afastar o time da zona do rebaixamento, que é nosso objetivo no campeonato", avisa o treinador atleticano.
Apesar do otimismo do Delegado, o esquema de forte marcação e a eficiência nas poucas chances de gol que surgem durante as partidas só têm funcionado diante dos ponteiros da tabela. Foi assim contra o Cruzeiro, Corinthians e São Paulo. Porém, o time esbarrou em adversários diretos na luta contra o rebaixamento. Foram derrotas em casa e fora para o Náutico, por exemplo. Seis pontos preciosos que deixariam o Furacão mais próximo do número mágico de 45 pontos para escapar da degola hoje soma 36, na 14ª posição.
A falta de inspiração do ataque atleticano reflete em números. Em apenas dois jogos, nas vitórias diante do Inter e Barueri, ainda no primeiro turno, o Rubro-Negro balançou a rede adversária mais que duas vezes. 3 a 2 contra o Colorado e 3 a 0 no time do interior paulista.
Preocupado com o excesso de cuidado defensivo do time, Marcinho, artilheiro do Atlético no Brasileirão com sete gols, pediu a Lopes para jogar mais na frente, mostrado-se irritado em ter de ajudar na marcação durante os 90 minutos de jogo. O treinador, no entanto, insiste que no futebol moderno todos têm de ajudar na marcação.
Sérgio Soares exime atacantes por seca de gols
Disputando a Série A pela primeira vez desde 84, o Santo André está seriamente ameaçado pela degola. O ataque pode ser considerado um dos culpados pela má campanha do clube paulista. Nos 29 jogos disputados até o momento, o Ramalhão fez apenas 29 gols, média de um por partida, o que faz com que a equipe tenha o pior ataque do Brasileirão, ao lado do lanterna Fluminense.
Para o treinador Sérgio Soares o baixo número de gols andreenses não está relacionado ao fato de Nunes, ex-Coritiba, estar jogando isolado na frente. Para o técnico, falta a equipe aproveitar melhor as oportunidades criadas.
"Não acho que é porque o Nunes joga isolado. O que falta é aproveitarmos melhor as chances que criamos",afirmou Sérgio Soares, em entrevista ao "Diário do Grande ABC".
O fraco desempenho dos ataques de Atlético e Santo André pode ser explicado quando se olha a tabela de artilheiros do Brasileirão. O primeiro jogador do Ramalhão a aparecer na lista é o atacante Nunes, com apenas seis gols no torneio. No Atlético, Marcinho tem o posto de goleador. O atacante marcou sete gols no Brasileirão. Paulo Baier vem na cola com seis. Adriano, do Flamengo, com 15 lidera a artilharia.
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