O Atlético corre o risco de ser denunciado pela terceira vez no Campeonato Brasileiro por causa de incidentes na Arena da Baixada. Na partida contra o Sport, sábado, uma bomba explodiu nas arquibancadas do Setor Buenos Aires Inferior. O árbitro Paulo César de Oliveira citou o fato na súmula, deixando claro que "o artefato partiu de torcedores do Atlético".
No entanto, o responsável pela bomba foi imediatamente detido por seguranças do clube e entregue à polícia. Mesmo assim, a detenção não é garantia de que o Rubro-Negro não terá de encarar o tribunal mais uma vez."Se o responsável foi detido, o clube tem esse fator excludente. Mas uma bomba é preocupante e está na súmula. Teremos de analisar melhor", alerta o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt.
"Foi uma única bomba e o responsável por ela foi preso. O que mais tem de fazer? Matar o cara?", contesta o advogado atleticano Domingos Moro.
Nesta terça-feira (22), o clube será julgado em virtude do arremesso de uma revista ao gramado na partida contra o Flamengo. Se condenando, pode perder até 10 mandos de campo e pagar multa de até R$ 500 mil (artigo 213, não tomar providências capazes de prevenir ou reprimir desordens).
No mesmo duelo com o Mengo, o técnico Antônio Lopes foi denunciado por ofender o auxiliar Altemir Hausmann (artigo 188, pena de 30 a 180 dias).
"Da revista, vamos levá-la e mostrar que não há potencial lesivo. Além disso, o responsável foi preso. Quanto ao Lopes, dependerá muito do depoimento dele (o Delegado também vai o tribunal, no Rio). A estratégia será traçada em cima desse depoimento", diz Moro.
O Furacão já perdeu um mando de jogo e foi condenado a pagar R$ 20 mil por causa de uma troca de bombas entre as torcidas no Atletiba do primeiro turno. Mesmo tendo sido posteriormente absolvido no recurso, a equipe da Baixada teve de enfrentar o Fluminense, em Londrina. Ficou livre apenas da pena pecuniária.
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