Atlético terá de “abrir o bolso” para repatriar Claiton

O sonho de Claiton de voltar a vestir a camisa do Atlético está mais distante. Em vídeo conferência, com auxílio de um tradutor, o jogador conversou, durante a manhã desta quarta-feira (28) no Japão, madrugada no Brasil, com o presidente do Consadole Sapporo para tentar a sua liberação em definitivo. Claiton tem contrato em vigência com o clube japonês até dezembro de 2009. "Eu já estive mais otimista, mas está meio complicado. Já estive mais confiante que o negócio iria dar certo", revelou o jogador, em entrevista, por telefone, à Gazeta do Povo Online.

O panorama complicado, descrito por Claiton, tem a ver com a negativa do time japonês à proposta atleticana de parcelar em três vezes os US$ 150 mil (cerca de R$ 345 mil) pela liberação do volante. "Eles (Consadole Sapporo) querem um acréscimo no valor, caso o pagamento seja feito em parcelas como quer o Atlético. Eles acham que o valor (US$ 150 mil) é muito pequeno para ser parcelado", explicou. O time do Japão quer pelo menos 20% a mais em cada parcela para fechar o acordo.

O jogador disse ter feito tudo o que pôde para retornar ao Rubro-Negro, mas prefere deixar as negociações, a partir de agora, nas mãos do Atlético. "Eu tenho um contrato com o Consadole Sapporo e não quero prejudicar minha carreira", disse Claiton, que está em Porto Alegre, mas deveria ter se apresentado ao clube japonês no dia 14 de janeiro. "Mas ainda vou conversar com alguém do Atlético para saber se eles farão alguma contraproposta", garantiu.

Procurado pela reportagem da Gazeta do Povo Online, na terça-feira (27), o presidente do Conselho Administrativo do Atlético, Marcos Malucelli, praticamente descartou subir a última oferta feita por Claiton.