Finalistas da Copa das Confederações, Brasil e Espanha monopolizam também a disputa pelo prêmio de craque da competição. Cada uma das seleções forneceu dois jogadores para a relação seis nomes formada pelo Grupo de Estudos Técnicos da Fifa para concorrer à Bola de Ouro do torneio.
Estão na disputa os brasileiros Neymar e Paulinho; os espanhóis Sergio Ramos e Andrés Iniesta; o uruguaio Luís Suárez e o italiano Andrea Pirlo. A votação é aberta somente para jornalistas credenciados, que tem até o apito final da decisão deste domingo (30) para escolher os três melhores. Aos atletas é atribuída uma pontuação (três para o primeiro, dois para o segundo e um para o terceiro). A soma dos pontos determina a classificação final.
O grupo que pré-selecionou os finalistas é composto pelo técnico francês Gérard Houllier, o especialista em futebol Ka-Ming Kwok (Hong Kong), mais o sudanês Abdel Moneim Hussein, o brasileiro Cafu, o espanhol Fernando Hierro e o salvadorenho Jaime Rodríguez, todos ex-jogadores.
Brasil e Espanha decidem a Copa das Confederações às 19 horas deste domingo, no Maracanã, no Rio de Janeiro. Antes, às 13 horas, Uruguai e Itália jogam pelo terceiro lugar do torneio, na Fonte Nova, em Salvador.
Confira o desempenho na Copa das Confederações dos seis finalistas:
Andrés Iniesta (Espanha)A combinação entre passes precisos e arrancadas em direção ao gol faz de Iniesta, em mais um torneio, a melhor opção da Espanha para chegar ao gol adversário. Seu acerto de passe (87%) é superior até que o da própria Roja (86%). Foi eleito o craque da partida de estreia dos campeões mundiais, contra o Uruguai.
Neymar (Brasil)Pela primeira vez com a camisa 10 da seleção, o novo reforço do Barcelona tem atendido a todas as expectativas. Aos torcedores que queriam ver gol, mandou três bolas na rede e deu duas assistências. Para Felipão, apresentou uma entrega defensiva exemplar, a ponto de ser o jogador mais faltoso do torneio (14 gols). Foi eleito o craque nos três jogos brasileiros da primeira fase.
Paulinho (Brasil)Mais desconhecido titular brasileiro para a imprensa internacional, Paulinho dominou o meio-campo da seleção. Marcou como Felipão quer (ganhou 72% das disputas de bola) e apareceu ao ataque com a eficiência mostrada no Corinthians (fez, de cabeça, o gol da classificação à final).
Andrea Pirlo (Itália)A partir do meio-campo, comandou a forte seleção italiana. Causou apreensão pela contusão que o tirou do jogo com o Brasil, mas recuperou-se a tempo de jogar a semifinal com a Espanha. Comemorou seu centésimo jogo pela Azzurra em grande estilo: no Maracanã, com um golaço de falta contra o México e eleito o craque da partida.
Sergio Ramos (Espanha)A seleção espanhola sofreu apenas um gol e deve isso em grande parte ao zagueiro do Real Madrid. Sua grande atuação foi contra a Itália, com 13 recuperações de bola e um pênalti convertido com direito a pedido de silêncio para a torcida brasileira. Também defendeu a Roja das informações sobre noitadas no Recife e em Fortaleza.
Luís Suárez (Uruguai)Estendeu à Copa das Confederações o ritmo forte da temporada em que mais se valorizou na Europa. Cobiçado pelo Real Madrid, marcou três gols no torneio e, assim, tornou-se o maior artilheiro da história da Celeste: 35 gols, contra 34 de Diego Forlán.
Os candidatos a craque do torneio
Trump barra novos projetos de energia eólica nos EUA e pode favorecer o Brasil
Brasileiro que venceu guerra no Congo se diz frustrado por soldados que morreram acreditando na ONU
Não há descanso para a censura imposta pelo STF
Tarcísio ganha influência em Brasília com Hugo Motta na presidência da Câmara
Deixe sua opinião