Na plataforma sobre a piscina de um hotel perto da Estação Central de Copenhague, a primeira entrevista coletiva da candidatura de Chicago aos Jogos de 2016 teve cenário simples, os principais personagens lendo seus discursos e o jeito de quem deposita todas as suas fichas na tradição do país e na presença do presidente Barack Obama. A impressão na cidade dinamarquesa é que atletas como David Robinson e Michael Johnson foram mal aproveitados. A aposta foi no antigo clichê do poderio americano.
"A primeira-dama Michelle Obama terá a oportunidade de encontrar, um a um, todos os membros do Comitê Olímpico Internacional. O presidente não poderá fazer isso, mas nós respeitamos o esforço que ele está fazendo. Ele terá o tempo que quiser para falar durante a nossa apresentação. Nós somos Chicago. Nós somos os Estados Unidos", afirmou o presidente do Comitê Chicago-2016, Pat Ryan.
Os americanos usam como trunfo o carisma de Obama e a longa experiência na realização de Jogos Olímpicos. Foram quatro edições: 1904 (St. Louis), 1932 (Los Angeles), 1984 (Los Angeles) e 1996 (Atlanta), sem contar em outras quatro Olimpíadas de inverno, 1932 (Lake Placid), 1960 (Squaw Valley), 1980 (Lake Placid) e 2002 (Salt Lake City).
Pat Ryan fez a apresentação inicial do evento desta terça-feira, lendo o tempo todo os papéis que trazia em mãos. Ele errou até mesmo o nome de um dos principais atletas da comitiva, o dinamarquês Morten Andersen o ex-kicker de futebol americano, convidado justamente por seu apelo junto aos dinamarqueses, virou "Anderson" no discurso.
O prefeito de Chicago, Richard Daley, procurou valorizar em seu discurso a presença do presidente americano. Quando perguntado sobre o fato de Luiz Inácio Lula da Silva participar da campanha carioca desde o início, enquanto Obama chega apenas na última hora, Daley mudou o tom.
"Esta é uma disputa entre cidades, não entre pessoas. O presidente Obama virá para fazer uma demonstração de respeito ao Comitê Olímpico Internacional e de apoio a Chicago. Ele sempre foi a favor dos Jogos na cidade, desde os tempos de senador e desde a sua campanha presidencial", afirmou.
A segunda e última coletiva do Comitê Chicago-2016 está marcada para a manhã de quinta-feira, já com a presença da primeira-dama Michelle Obama.
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