Atlético aliviado

Não foi fácil, mas o Ru­­­bro-Negro ganhou. É verdade que foi ajudado pela estratégia de jogo do Corinthians Paranaense no segundo tempo. Um time todo preocupado com a defesa e que ainda assim perdeu uma oportunidade especial de gol com a finalização errada de Mi­­neiro.

Para o campeonato, a vitória atleticana foi boa. Duas derrotas consecutivas poderiam instalar um clima ruim na Baixada. Reconheço que prestei muita atenção na novidade do Atléti­­co, Lucas. Não finalizou e não se movimentou como deveria. Espero que não seja assim nos próximos jogos. Pode representar a triste repetição do que aconteceu com Alex Mineiro. Não custa dar um pouco mais de tempo. Não costumo julgar jogador de futebol por uma partida.

O técnico Sérgio Soares ousou ao tirar Branquinho e escalar o garoto Henan. Foi contemplado pela sorte. O gol de empate foi dele e um pouco an­­tes já havia cabeceado com estilo, quase no chão, para uma boa defesa do goleiro Walter. O grande lance teve a presença de Guerrón e Madson. Muita categoria do gringo, um passe perfeito e a conclusão de Madson para o gol.

A vitória foi um alívio para o Atlético. Não agradou, na média o futebol atleticano não entusiasmou. O resultado valeu pela recuperação.

O Corinthians mudou?

Nos lances em que a televisão focou o escudo na camisa do Corinthians Paranaense deu para o colunista perceber uma boa novidade. Foi evitada a reprodução do Corinthians Paulista. Finalmente Joel Malu­­celli se convenceu que o clube que preside é do Paraná e não precisava repetir aqui a bandeira paulista incorporada ao símbolo do Corinthians de lá.

Confesso que fiquei feliz, mesmo se tratando da camisa do centenário do clube de São Paulo.

Aquilino assumiu

Finalmente o presidente do Paraná Clube assumiu as funções para as quais foi eleito. Constituiu uma diretoria, distribuiu missões específicas para cada escolhido, injetou sangue novo nos quadros administrativos e livrou-se de situações complicadas por falta de eficiência. Ainda revelou planos para melhorar a Vila Capane­ma e conseguir alternativas para estabilizar a gestão financeira.

Com bom planejamento, dá para pedir mais um tanto de paciência à torcida. O Paraná precisa de calmaria. Não pode perder de vista que o futebol se faz com vitórias. Os torcedores têm mostrado resignação. Para recuperar a confiança majoritária da galera é imprescindível melhorar a produtividade.