Erros e acertos

O feito conseguido pelo Londrina no jogo contra o Coritiba já foi justamente valorizado pelo colunista. O gestor do clube estabeleceu a meta de 20 mil torcedores dentro do Estádio do Café na decisão do primeiro turno. A meta que já era otimista foi superada em 10 mil torcedores. Há muito tempo o futebol do interior não alcançava patamar tão elevado. Conseguir tamanho sucesso custou muito trabalho ao time de futebol e a elaboração de uma jogada inteligente de marketing. Aí está o acerto especial do Londrina.

Pena que vieram depois os erros que ofuscaram o sucesso do espetáculo. Sérgio Malucelli dando um murro na cabeça de um dos assistentes de arbitragem e outros atos de indisciplina de jogadores. Um deles expulso depois do jogo acabado sem que o cartão vermelho fosse mostrado ao jogador cheio de revolta e ira.

O árbitro teve falhas sim, é um ser humano sujeito a erros como qualquer outro profissional. Mas houve exageros reprováveis dos autores de agressividade anormal.

Resultado: as punições ao Londrina serão drásticas. Os prejuízos poderiam ser evitados caso houvesse uma conduta profissional e madura de dirigentes e jogadores. Um pedaço do trabalho competente realizado antes do jogo foi jogado no lixo, onde repousa o despreparo para ser famoso.

Para ser grande precisa ser preparado, em todos os sentidos. Lamento pela cidade de Londrina.

Prejuízos

O atleticano apaixonado e blogueiro João José, o JJ, informa os prejuízos financeiros que o Atlético vem sofrendo com a política adotada pelo futebol do clube.

João José está abalado com a omissão de setores político-administrativos do Rubro-Negro, principalmente com os membros do Conselho Deliberativo. JJ também censura pessoas de destaque do clube e que estão de bico calado.

Anistia?

Com alguma frequência aparecem aventureiros da política nacional propondo anistia tributária aos clubes de futebol. Mais um brutal assalto à economia popular. Esses políticos são uns irresponsáveis, distantes da pobreza indigente que ainda é grande no país. Os clubes devedores que não se mexem para acertar suas dívidas merecem, sim, uma punição exemplar. São dirigidos por pilantras acostumados ao locupletamento com dinheiro de fontes sujas. Passou o tempo em que os clubes viviam de receitas corretas e da contribuição de verdadeiros idealistas no comando.

O povo brasileiro deve aprender a repudiar os desonestos. Indo às ruas ou agindo na intimidade de instituições fraudulentas.

É isso aí, nosso povão sofrido.