Noite de glória para o Paraná Clube. Com sacrifício empatou com o Ceará no finzinho do jogo. Douglas fez brotar na garganta da torcida o grito do gol salvador. Foi um jogo difícil que aumentou a emoção do empate conseguido. Mérito para os jogadores que não desistiram até o limite. Agora é esperar pelo Palmeiras em jogo das oitavas de final da Copa do Brasil. O empate com o gostinho delicioso de vitória deve ser festejado com o entusiasmo mostrado pela torcida paranista. O Tricolor vai recuperando gradualmente a confiança da galera comovida. O Paraná mexeu com os mais nobres sentimentos de cada torcedor. Aleluia, Paraná!
Atletiba Especial
O clássico do próximo domingo tem ingredientes particulares. O Coritiba é líder, dois pontos à frente do Atlético. Nos últimos dois confrontos o Alviverde foi bem contra o ASA e não decepcionou diante do Operário, mesmo que tenha falhado no ataque. O Atlético leva para o clássico produção técnica mais uniforme e conta com uma arma que se não é secreta pode ser fatal para o adversário: Guerrón. O equatoriano reconquistou a confiança da torcida e a estima dos companheiros. É o melhor diferencial do clássico. No Coritiba a escolha poderia recair em Rafinha, mas não retornou bem depois da lesão.
O jogo pode ser decisivo para um dos dois confrontantes. Ganhando, o Atlético assume a liderança. Empatando ou perdendo a situação fica cômoda para o rival coritibano. Considero o Rubro-Negro melhor emocionalmente o que não significa dizer que é o favorito. O clássico maior do futebol paranaense sempre é pontuado por surpresas. Basta o leitor fazer um exercício memorial e lembrar de alguns jogos decididos por circunstâncias especiais e inesperadas.
O mais importante é que é possível esperar por um grande clássico, próprio para salvar o campeonato da catástrofe técnica na maioria dos jogos realizados.
Corretamente ficou reafirmado o que já se sabia. Jogo de uma torcida, exclusivamente.Repetição da regra aplicada no primeiro turno. Foi uma perda de tempo discutir o óbvio, ou seja, o clássico especial com duas torcidas no Couto Pereira. O que é combinado não fica caro.
Prefiro jogo para todas as torcidas. Os ocupantes do estádio, de clubes diferentes, esquentam o ambiente, transmitem alegria aos jogadores, dão um colorido muito especial.
As grandes e nauseantes brigas entre torcedores ocorrem fora dos estádios. Nas ruas, com danos extraordinários ao patrimônio público. Telefones públicos, estações de ônibus são alvo dos baderneiros. E o pior é o que acontece com os humanos agredidos por desamor à vida. A internet facilita os confrontos de verdadeiros selvagens.
As redes sociais são demolidadoras, para o bem e também para o mal. O Egito derrubou a ditadura pela mobilização popular através da conclamação dos rebeldes.
Aqui não se trata de confronto com o poder. É o confronto de vândalos sem amor à vida. Pouco se preocupam com os desastrosos episódios de violência.
Deveriam ser banidos dos estádios e do convívio social.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; acompanhe o Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Enquete: como o Brasil deve responder ao boicote de empresas francesas à carne do Mercosul?
Deixe sua opinião