Ao derrotar o Cianorte por 3 a 1 no Alto da Glória, o Coritiba abre quatro pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o Atlético. Vitória modesta diante de uma equipe em visível declínio. Não foi desta vez que o resultado positivo agradou a torcida. Enquanto o time do interior teve onze jogadores em campo o confronto foi equilibrado. Com duas expulsões corretas, o Cianorte ficou mais enfraquecido e o Coritiba abriu o caminho para vencer, para o colunista, sem convencer.
Restando três rodadas para o fim do returno o Alviverde praticamente garante o direito de disputar com o Atlético o título do ano. Como o futebol é feito de surpresas a torcida deve ficar vigilante. Outra vez a figura principal foi Tcheco, participante ativo dos dois primeiros gols. Émerson mostrou sua forte impulsão e vocação para o gol. Fez o gol que o iguala a Zambiasi, zagueiro artilheiro do passado recente.
Negativo o comportamento de alguns internautas. Aproveitando-se do anonimato covarde fazem ameaças ao presidente Vilson Ribeiro de Andrade e à sua família. O futebol não foi inventado para a prática de maldades. Esses malfeitores da vida deveriam pensar com o cérebro e não com a irracionalidade que mata. Vilson tem feito o possível para manter o Coritiba ativo. Se não foi feliz em algumas contratações, Lincoln por exemplo, não tem culpa. Buscou o possível.
A Páscoa de Manoel
O velho coelhinho foi cruel com o zagueiro Manoel. Por invenção inacreditável do treinador Carrasco o bom defensor do Atlético foi castigado ao receber um chocolate envenenado. Carrasco fez por merecer o nome ao confiar a Manoel uma amarga missão, nada compatível com o dia de muito presente inspirado nos bons chocolates da Páscoa, festejando a ressurreição de Cristo. Há vários anos um clássico Atletiba mostrou ao distinto público o zagueiro Jorjão de centroavante no ataque Alviverde. Invenção de Paulo Cesar Carpegiani. Carrasco deve ter lido a notícia daquele clássico e resolveu patrocinar a ressurreição do irrealismo daquela época. Para tanto elegeu o zagueiro Manoel como personagem de incrível e desastrada inovação. Tirou Ricardinho e escalou Manoel de atacante. Sou tolerante com os treinadores. Procuro entender certas escalações atribuindo um crédito aos condutores das equipes. Mas escalar Manoel de centroatacante é demais. Antes Manoel foi escalado por Antonio Lopes de lateral direito. Não deu certo.
Ser piedoso com treinadores não significa avalizar equívocos absurdos. Carrasco não foi cristão com Manoel e com o Atlético no sagrado Dia de Páscoa.
Paraná em apuros
No jogo contra o Ceará pela Copa do Brasil, começa a maratona do Paraná Clube. Será uma prova para fundistas. Preço pela incúria dos ex-dirigentes que levaram o Tricolor ao rebaixamento para a divisão inferior do empobrecido Campeonato Paranaense. Estou acreditando no trabalho de Ricardinho e na postura sóbria do novo presidente. Da torcida os paranistas esperam apoio e compreensão.
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