Com bom planejamento e finalmente um trabalho sério na gestão do futebol, o Paraná Clube, sem estardalhaço, vai conquistando os objetivos definidos. Não tinha nem equipe para um simples amistoso. Com passos firmes, deu início ao trabalho de recuperação com o resgate do maior ídolo da história do clube.
Trabalhou mineiramente, convenceu Ricardinho, ganhou um técnico que está fazendo um trabalho responsável, dedicado e com resultados positivos. Na noite de hoje, pode conquistar, antecipadamente, o primeiro turno da Série Prata do Campeonato Paranaense. Nada espetacular, por possuir um time muito superior aos concorrentes. Está invicto e, derrotando o Cincão (nome excêntrico e de gosto duvidoso), terá garantido o título da atual fase, habilitando-se a participar da fase decisiva do campeonato.
Ganhando o segundo turno, o que não é difícil, será campeão da divisão de acesso e volta para o lugar que perdeu por inépcia da diretoria anterior e de outros corpos diretivos que passaram nos últimos anos pela Vila Capanema.
Ricardinho prova sua liderança, põe à mostra seus conhecimentos, revela personalidade como condutor do futebol e recebe da torcida o reconhecimento pelo seu trabalho.
Brasileiro
O grande desafio é voltar à Série A do Brasileiro. Tarefa complicada. Os adversários são difíceis e vários deles com mais poder de competir. O Paraná está sendo arredondado. Foi competente na contratação de jogadores e com pouco tempo já mostra boas novidades como Luisinho e Artur. Os dois exemplos são notoriamente jogadores que podem chegar a estágios mais altos. A estreia contra o vice-campeão paulista, Guarani, poderia ter sido melhor. O empate não foi o ideal. Outros reforços virão.
Posição política
No episódio envolvendo o local dos jogos do Atlético pela Série B, a diretoria tomou uma posição firme. O presidente Rubens Bohlen contesta a CBF, argumentando que, se o Coritiba não foi obrigado a emprestar seu estádio, o Tricolor tem razões de relevância para não aceitar a imposição superior.
O Paraná já demonstrou toda boa vontade com o Rubro-Negro. E continua tratando o Atlético com consideração. Ofereceu a Vila Olímpica. Não está levando em conta o fato de disputar uma vaga para subir à Série A com o time da Baixada. Atitude grande. O que não dá para entender é como a CBF tem a petulância de querer que o Durival Britto seja cenário para jogos repetidos no gramado já bastante exigido. Será que a CBF não sabe que o Paraná disputa dois campeonatos com jogos sucessivos em Curitiba? A decisão da CBF é ridícula. O Paraná corre atrás dos seus legítimos direitos. Não é justo resolver o problema que os dirigentes do Atlético criaram às custas de perdas para o Tricolor. A CBF deve aceitar a cortesia do Paraná. Ofereceu ao adversário, para acertar a vida complicada gerada pela má gestão das obras da Arena, uma saída só concedida de irmão para irmão, jogar no Boqueirão.
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