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Invencibilidade no futebol não é eterna e o dia foi do Paraná, vencedor do clássico e responsável pela quebra da série invicta do Coritiba. O primeiro tempo do clássico foi ruim: apenas combatividade. Na fase final, os dois treinadores fizeram alterações. O Coritiba deu-se melhor com Renatinho em campo. O Paraná usou a juventude de Éverton e passou a ser um time mais ativo. Mesmo com Toscano jogando mal, a vitória foi conquistada graças ao bonito lance de Márcio Diogo aos 24 minutos do tempo final. O Coritiba sumiu, engolido pelo empenho do Paraná e um eficiente esquema de marcação armado pelo técnico Marcelo Oliveira. Com Ariel não jogando nada e Márcio Diogo sendo o grande destaque do clássico, o Paraná fez por merecer a vitória reabilitadora.

O Atlético chegou mais perto do Coritiba ao empatar com o Nacio­­nal, em Rolândia. O Coritiba continua líder, folgado.

As traições de Petraglia

Soam como verdadeiras e graves traições de Mário Celso Petraglia ao Atlético as denúncias feitas com coragem pelo presidente Marcos Malucelli.

Por algum tempo, Petraglia se intitulou o deus do Atlético, atribuindo a ele próprio todos os resultados técnicos e patrimoniais do Rubro-Negro. E armou um farto esquema de apoio através de subalternos em todos os meios disponíveis para alcançar a opinião pública.

Petraglia não aceita o ócio em que foi colocado pela nova diretoria do clube. Vaidoso, gosta de aparecer, não se importando com o custo. Primeiro, iniciou uma campanha de oposição a Malucelli, candidato que ele apoiou à presidência do Atlético. Com certeza absoluta, imaginou que continuaria reinando na Baixada. Suas intromissões indevidas foram repelidas pelo novo presidente. E a partir de então não parou mais de atacar seus novos desafetos, simplesmente porque assumiram com personalidade própria um novo modelo de gestão.

Sumido da mídia, que ele sufocou ditatorialmente em vários episódios, lançou a ideia insana de transformar a Baixada em estádio do Atlético e do Coritiba. A rejeição foi tão grande que o assunto esfriou para recrudescer há poucos dias, com propostas mirabolantes para o estádio atleticano. Em entrevista a este jornal, Pe­­­traglia disse que "precisamos cuidar dos nossos negócios", certamente os negócios dele e dos seus asseclas, que se desligaram do Atlético causando danos financeiros ao clube, como declarou Marcos Malucelli. É um escândalo tão grande que vários jogadores do Atlético têm como procuradores ex-funcionários que deixaram o clube e não tiveram o senso moral de devolver procurações que receberam no exercício do dever funcional. E mais: 200 mil euros de comissão pela venda de Alex Sandro. Qual foi o destino do dinheiro?

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