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A torcida coxa-branca festeja a presença da equipe pela segunda vez na final da Copa do Brasil. A glória coxa tem a ver com a racionalidade da diretoria, a estratégia da comissão-técnica e a aplicação dos atletas. Tudo porque, com as grandes verbas televisivas destinadas aos clubes mais tradicionais, que conseguem formar melhores elencos e tiram proveito do campeonato por pontos corridos, aumentou o grau de dificuldade para o bloco intermediário, onde se localizam os representantes paranaenses. Dificuldade para disputar o título e para obter uma vaga na Libertadores. Sendo assim, a única alternativa é tentar um lugar no torneio continental através da conquista do título na Copa do Brasil.

Consciente de seus limites financeiros, mas com ambição de perfilar entre os melhores, a diretoria do Coritiba vem trabalhando com seriedade, respeito ao sócio-torcedor, procurando diminuir ao máximo a margem de erros. E tem se saído bem, tanto na escolha dos membros da comissão-técnica quanto nas contratações de jogadores. Basta verificar o acerto nas vindas do ala Ayrton e do volante Sérgio Manoel, que se tornaram titulares.

Conhecedor profundo e profissional experiente, Marcelo Oliveira mantém a tranquilidade nos momentos mais complicados e sabe tirar proveito das situações favoráveis, inclusive com declarações inteligentes e bem-humoradas.

Como o clube criou um grupo de homens voltados para a causa, desde que o time foi rebaixado em 2009, a unidade é total e a doação dos jogadores em campo tem ultrapassado todas as expectativas, como ficou claro no triunfo consagrador sobre o São Paulo.

É muito difícil chegar onde se encontra o Coritiba, afinal ele eliminou um dos elencos mais caros do país, jogando melhor nas duas partidas, porém tendo de contar com a superação de todos, esplendida atuação do goleiro Vanderlei e a marcação dos gols necessários para a classificação.

Emerson – que é a cara desse Coxa vitorioso – abriu a contagem e Éverton Ribeiro acertou outra cabeçada, decretando a falência da zaga paulista.

A alegria está estampada no rosto dos torcedores, afinal poucos times conseguem proporcionar tantos recordes e tantas conquistas seguidas: nos últimos três anos as festas se sucedem no Alto da Glória.

Rodada

O Paraná tenta confirmar a boa fase enfrentando o Joinville e o Atlético leva a sua instabilidade para o Ceará. Ricardinho está com o elenco nas mãos e consciente de que as coisas caminham bem, enquanto Ricardo Drubscky tenta aquilo que há anos o Atlético procura: um time. Segue mudando os técnicos e preparadores físicos; e contratando mal os jogadores: receita para o fracasso.

Domingo, o Coritiba visita o abalado Santos, eliminado pelo Corinthians na Libertadores. A partida na Vila Belmiro tem tudo para se transformar em espetáculo de primeira.

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