Depois da eliminação do Paraná e da classificação do Atlético na Copa do Brasil, as atenções se voltam para o derradeiro Atletiba do ano. Pelo que jogou no triunfo sobre o Cruzeiro, dá para afirmar que o Furacão recuperou a confiança para tentar quebrar o tabu de quatro anos sem vitória sobre o Coritiba em campeonatos estaduais. A postura rubro-negra teve a ver com o sistema adotado por Juan Carrasco. Com Paulo Baier poupado ele que se vale dos tiros livres e tem contribuído pouco no esforço coletivo , o time fluiu com consistência na meia-cancha e velocidade no ataque.
Guerrón tem surpreendido positivamente e voltou a fazer a diferença no mesmo nível técnico de Ligüera, a melhor contratação do clube nesta temporada. Outra boa contratação, Zezinho, voltou a confirmar que tem lugar como titular no time, que necessita ser bem escalado para encarar o desafio de domingo em boas condições.
Aliás, além da volatilidade do técnico uruguaio em suas opções estratégicas e na incessante troca de jogadores de uma partida para outra, ele apresenta três características que, necessariamente, terão de ser aperfeiçoadas para o sucesso do Furacão: acertar na escalação do time, acertar na escolha dos jogadores reservas e acertar no momento das substituições.
Futebol moderno, como se sabe, é praticado com 14 jogadores a cada partida, daí a importância da coerência e bom senso na composição do banco de reservas para que não se repita, por exemplo, o drama do segundo Atletiba, no qual o Coxa sapecou uma goleada de quatro.
Em semana radiante, os jogadores do Coritiba demonstram transbordante otimismo para a conquista do tricampeonato. Faz parte do trabalho que vem se desenvolvendo com o objetivo de dotar o elenco de equilíbrio, harmonia e convicção do que está sendo feito. Aí entra a experiência dos membros da comissão técnica na conscientização do grupo, iniciada lá atrás, ainda com Ney Franco na campanha de retorno à Primeira Divisão e mantida por Marcelo Oliveira, que não se deixa abalar com as cobranças e críticas dos torcedores mais exaltados.
Marcelo sabe que o elenco coxa-branca possui limitações e tem se ressentido da ausência de alguns jogadores que foram importantes na campanha do ano passado, entretanto confia no conjunto e procura extrair o máximo de cada atleta.
Os resultados têm sido satisfatórios, afinal, o Coritiba decidirá com o Vitória uma vaga nas semifinais da Copa do Brasil e apresenta-se como favorito para a conquista de mais um título paranaense. Nos três clássicos do ano, ele empatou dois fora de casa e ganhou de goleada no Alto da Glória. Motivos mais do que suficientes para manter o ambiente alegre e descontraído até a hora do grande jogo. O clássico está em alto astral e todos esperam que a decisão não seja prejudicada por uma nova má arbitragem.
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