• Carregando...

Mais uma vez Messi levou vantagem no confronto direto sobre Neymar. O brasileiro é um ótimo jogador no Santos e pode brilhar na seleção, coisa que ainda não aconteceu, desde que perca alguns vícios, como a tentativa de cavar faltas em todos os lances e ser fominha nas finalizações. Messi é ótimo jogador no Barcelona e na seleção argentina, consagrado como o melhor do mundo e disparado o maior craque da atualidade, no mesmo nível de alguns gênios do passado. Messi tem a seu favor a simplicidade, dentro e fora de campo, beirando a humildade, pois corta o cabelo como uma pessoa normal, comemora os gols com alegria, porém sem dancinhas exóticas e muito menos provocando o time rival. Ele sabe que é o melhor do mundo e assumiu uma postura absolutamente profissional. Admirável sob todos os aspectos.

Quanto ao jogo, o Brasil olímpico realizou a sua apresentação mais convincente diante da equipe principal da Argentina e só não colheu melhor resultado porque os gringos contaram com o fenômeno "Pulga". Sinal de que Mano Menezes encontrou o caminho do sucesso.

Rotina coxa

As lentes com as quais se enxerga o momento atual do Coritiba são as mesmas do ano passado, quando brilhou no Estadual e na Copa do Brasil, mas decepcionou no Brasileiro. A toada é semelhante, com o time saindo de um tri paranaense e chegando às semifinais com o moral elevado, porém muito abaixo do esperado na competição principal.

Fez um mau primeiro tempo, levou dois gols do Flamengo – no primeiro Vagner Love estava impedido e até o comentarista carioca da tevê demorou para admitir – e melhorou na etapa final, entretanto sem força ofensiva para traduzir em gols o maior volume de jogo.

Virou rotina

Depois do vexame diante do frágil Boa, o Atlético voltou a jogar de forma confusa e foi derrotado pelo sofrível CRB. Como o elenco atleticano é muito limitado e as novas contratações foram e continuam sendo decepcionantes – o irregular Luís Alberto vem aí –, o técnico Juan Carrasco vê-se obrigado a inventar mais do que o normal. Com Bruno Costa de ala e Heracles na zona de criação, foi dose, ainda mais com atacantes altos e rústicos – como Tiago Adan e Fernandão – que dependem das bolas altas e jogadas de linha de fundo para sobreviver. Como elas inexistiram, virou rotina perder para adversários medíocres.

Vitória, enfim

Foi na última volta do ponteiro, mas aconteceu o gol da primeira vitória do Paraná. O jogo com o Guaratinguetá foi muito complicado, mas a equipe tricolor encontrou forças para virar a contagem e finalmente chegar ao triunfo, através da cabeçada de Zé Luís. Em um campeonato equilibrado como esse, o importante é somar pontos, independentemente das circunstâncias. A vitória serviu para aliviar a pressão na Vila Capanema.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]