Lamento a limitação técnica da atual seleção brasileira, mas acredito na sua chegada à grande final graças ao bom caminho desenhado pela tabela de jogos.

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A partida com o Chile não chega a ser propriamente complicada, porém, como a seleção ainda não conseguiu mostrar futebol consistente e encantar a torcida, exceto em alguns momentos no triunfo sobre a Costa do Marfim, as dúvidas persistem.

A meu juízo, como possui sólida defesa e um ataque perigoso, especialmente com os retornos de Elano, Kaká e Robinho, não deverá ser difícil passar pelo Chile e a seleção pode, sim, chegar à final com muito sacrifício e, com certeza, um pouco de sofrimento para o torcedor.

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É importante recordar que nas Copas ganhas pela seleção brasileira a trajetória não foi fácil.

A única vez que o time sobrou mesmo foi na conquista de 1958, com maravilhosas goleadas na semifinal com a França e na decisão com a Suécia.

Em 1962 foi um perereco daqueles para virar o placar so­­bre os espanhóis, inclusive com o pênalti de Nilton Santos não marcado pelo árbitro; em 1970, apesar do encantamento dos craques, foi duro passar por Romênia, Inglaterra e Uruguai; em 1994, o título só veio nos pênaltis; e, em 2002, além do gol espírita de Ronaldinho Gaú­­cho contra os ingleses, contamos com a ajuda de erros da ar­­bitragem nas difíceis partidas com Turquia e Bélgica.

Portanto, para chegar à final é preciso determinação e uma boa dose de sorte nos mata-matas.

Apito e tecnologia

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Os jogos da rodada de ontem foram manchados por grosseiros equívocos de arbitragem, que acabaram prejudicando Inglaterra e México, as equipes eliminadas.

O desprezo da Fifa pela utilização da tecnologia para dirimir dúvidas nos lances polêmicos provocou a ira dos torcedores e o desespero dos times que se transformaram em vítimas dos assistentes mal colocados.

Mesmo beneficiadas pelo api­­to amigo, Alemanha e Ar­­gen­­tina foram tecnicamente superiores e mereceram a classificação para o confronto nas quartas de final.