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Para os times considerados favoritos, a primeira fase da Copa do Mundo quase sempre funciona como recreio para o que vem pela frente.

Mas existem exceções que servem apenas para confirmar a regra como as eliminações de França e Itália, os finalistas do último Mundial. Ambos decepcionaram inteiramente e se despediram antes da hora. Au revoir e Ciao. bambino!

À partir das oitavas de final o couro come com os jogos mata-matas. Mas não pensem que o encontro entre Brasil e Portugal terá ares de jogo amistoso. Longe disso. Os portugueses, que nos venceram no único confronto em Copas – exatamente naquela péssima campanha na Copa de 1966 –, estão louquinhos para nos aprontar de novo.

Mas a seleção brasileira, mesmo de cara fechada seguindo as orientações do irritadiço Dunga, tem sido eficiente. É aquele tal negócio de que a única verdade no futebol é a vitória e, enquanto estiver vencendo, o treinador nacional pode fazer o que bem entender.

Nem o presidente da CBF e muito menos o chefe da delegação, aquele cartola desajeitado que preside o Corinthians, terão coragem de peitar o irascível treinador.

Em futebol, o povo sempre fica ao lado dos vencedores e, por isso as ações de Dunga, Kaká, Elano, Maicon, Luís Fabiano, Robinho e os demais continuam em alta no mercado.

Eles, melhor do que ninguém, sabem disso. Daí a clausura e o discurso afinado em torno do objetivo, ou do foco, como os boleiros gostam de dizer. Entenda-se como foco a conquista do título, pois o Brasil não entra em Copa do Mundo sem a intenção de tornar-se campeão.

Com tantos acontecimentos envolvendo a delegação e a imprensa, o clima é de certa tensão, porém, sem perder o foco, off course.

O time que jogará com Portugal não contará com os dois meias armadores titulares – Kaká e Elano –, mas poderá servir de teste definitivo para Dunga provar que as suas escolhas foram acertadas.

Júlio Baptista e Daniel Alves tentarão dar conta do recado, confirmando que o técnico possui opções táticas para alterar a forma de o time jogar.

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