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Mesmo tendo contratado dez jogadores, sendo que alguns deles só estrearão no mês que vem como se o Atlético não necessitasse de reforços para ontem, o time conseguiu ficar pior no retorno da paralisação na Copa do Mundo.

Depois da má apresentação frente ao Cruzeiro o Furacão conseguiu ser derrotado pelo fraquíssimo time do Vasco, também candidato ao rebaixamento. Foi prejudicado pela arbitragem apenas no lance de expulsão de Chico, já que Eli Sabiá – que não se perca pelo nome – pediu para ser expulso, a penalidade máxima houve e o goleiro Neto falhou feio no primeiro gol.

Alguma coisa continua muito errada no CT do Caju, pois o clube não para de fazer contratações equivocadas, já emplacou o terceiro técnico na temporada e o padrão de jogo apresentado continua aquele da estréia no estadual, em Toledo.

Todos os avisos foram dados, todos os alertas foram disparados e todos os sinais foram emitidos. Mas o Atlético continua cavando a própria cova no Campeonato Brasileiro.

Feira de pênaltis

Chuva e frio podem ter impedido o torcedor de comparecer à Vila Capanema, mas não conseguiram baixar a temperatura em campo na partida que se transformou em autêntica feira de pênaltis. Foram três. Só para relaxar.

No primeiro, Leandro Bocão bateu tão fraquinho que parecia aquele café que nem conseguia sair do bule e Jaílson defendeu. Em seguida, penalidade a favor do Guaratinguetá e Lucio Flávio mostrou como é que se faz: 1 a 0.

Daí em diante o Paraná correu, lutou, escorregou e desperdiçou inúmeras oportunidades de gol até que no finalzinho do jogo novo pênalti assinalado. Com o goleiro Jaílson expulso, o zagueiro Gustavo Bastos foi para o arco, mas não impediu o empate na cobrança perfeita do goleiro Juninho.

Garra coxa

Desde o Campeonato Paranaense, quando também teve de disputar as primeiras partidas fora do Alto da Glória, venho observando a união dos jogadores e o espírito de luta do Coritiba. Admirável, sob todos os aspectos, pois são conhecidas as dificuldades financeiras do clube e o inconveniente de não poder jogar dentro de casa.

O Coxa sagrou-se campeão folgadamente e iniciou o Brasileiro motivado, porém esbarrou, novamente, no desafio de jogar fora do Alto da Glória. Por mais que o estádio seja bom e alguns torcedores se disponham a deslocar-se até Joinville, o local esta muito longe de deixar os jogadores à vontade.

O técnico Ney Franco tratou de manter a chama acesa e contou para isso com a participação direta dos dirigentes que não economizam apoio e assistência aos jogadores.

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