No princípio, a esperança; na metade da temporada, as cobranças e, na parte final, o desespero.
Este, lamentavelmente, tem sido o roteiro do futebol paranaense nos últimos anos com os nossos principais times reduzidos a disputa do título estadual e assombrados pelo fantasma do rebaixamento no panorama nacional.
O quinto lugar alcançado pelo Atlético parece ter sido mero acidente de percurso, pois além de não ter conseguido manter a base da equipe acabou desmantelando o entrosamento adquirido nos tempos de Carpegiani.
Sem reposição de peças a partir dos juniores, por graves problemas no CT do Caju, e infeliz na maioria das contratações, o Furacão vê-se em situação delicada: possui recursos financeiros para formar um time competitivo, porém a diretoria não revela inspiração no momento das escolhas. E os dirigentes foram às compras novamente.
Sábia língua o latim: "Errare humanum est, perseverare autem diabolicum" Errar é humano, perseverar, diabólico.
O Paraná luta em duas frentes para não ficar sem calendário nos primeiros meses do ano que vem. Luta para garantir presença na primeira divisão do Estadual e assegurar uma vaga na Copa do Brasil.
O técnico Ricardo Pinto vem realizando exaustivo trabalho de recuperação e os jogadores demonstram interesse e relativa capacidade para corresponder. Faltou pouco para que o Paraná tivesse pelo menos empatado com o Botafogo, sabidamente com elenco mais farto e com jogadores mais experientes.
De olho no Rio Branco, que pega o Coritiba amanhã, e tentando tirar proveito da má fase do Atlético, o Tricolor vai para cima do rival, domingo, na Vila Capanema.
Imbatível até agora, acumulando recordes e se aproximando cada vez mais da conquista de novo título invicto, o elenco do Coritiba começou a emitir sinais de fadiga. Fenômeno absolutamente normal dentro desse absurdo calendário do futebol brasileiro.
No princípio, a esperança, já que todos retornam das férias e acreditam ser os campeonatos estaduais meros laboratórios para o restante da temporada. Ledo engano. Sem tempo necessário para a realização de uma pré-temporada decente, os jogadores logo começam a ser cobrados e aceleram o ritmo na busca dos objetivos traçados.
O Coxa disparou, só que diversos jogadores começam a sentir os efeitos das pernas pesadas. Como dosar o rendimento nesta altura, quando o time entra na reta de chegada do Estadual e com todas as chances de aproximar-se do topo na Copa do Brasil?
Problema para o técnico Marcelo Oliveira e seus comandados.
Positiva é a constatação de que o elenco possui recursos suficientes para responder à altura, tanto que passou por diversas alterações, anteontem, e mesmo assim o time coxa-branca passeou sobre o Atlético Goianense.
Todos os gols foram marcados por jogadores que não são titulares absolutos.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Eleição para juízes na Bolívia deve manter Justiça nas mãos da esquerda, avalia especialista
Deixe sua opinião