A escolha da seleção brasileira que disputará a Copa do Mundo foi uma vitória política do prefeito Beto Richa e o reconhecimento da excelência do centro de treinamentos do Atlético.
Dunga e Ricardo Teixeira poderiam continuar reunindo os jogadores na Granja Comary, cuja altitude e temperatura assemelham-se com Curitiba, mas decidiram aproveitar as incomparáveis instalações do CT do Caju.
Entretanto, tem uma coisa que ainda não consegui entender: com toda essa estrutura e mais a Arena da Baixada, por que o Atlético caiu tanto de produção nos últimos anos?
De tricampeão paranaense, campeão brasileiro e finalista da Libertadores, o Furacão vem encontrando dificuldades para ganhar títulos estaduais e só luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
Mais uma coisinha: por qual razão só agora, com a nova diretoria, o clube conseguiu apresentar quase um time inteiro de revelações nas categorias de base?
Será que existia algum encantamento misterioso naquele maravilhoso parque esportivo?
Clima da chegada
O fato de ter disputado nove pontos na semana anterior e conquistado sete deu ao Coritiba uma certa tranquilidade, mas ainda insuficiente para livrá-lo da luta contra o rebaixamento. O perigo continua preocupando o alto comando coxa-branca, especialmente porque a equipe tem obtido poucos resultados satisfatórios quando atua fora e, dos cinco jogos finais, apenas dois serão no Alto da Glória.
Com a defesa mais ajustada e a meia-cancha produzindo melhor, a maior preocupação do técnico Ney Franco passou a ser a impressionante e incômoda quantidade de gols perdidos.
Há consenso de que, na partida com o Vitória, a consagração de Viáfara foi fruto mais da inoperância dos finalizadores do que das virtudes excepcionais do goleiro.
Disputando nove pontos e conquistando apenas um, a situação do Atlético merece atenção especial. Como também encontra dificuldades quando joga fora, ele tem a vantagem de jogar três dos cinco jogos finais na Arena da Baixada. O problema é que nem sempre o Furacão tem conseguido apresentar bom futebol diante da torcida.
E o que tem inibido o ataque atleticano é a falta de passes e lançamentos em condições de propiciar aos atacantes a marcação dos gols.
Com alas irregulares e volantes que só sabem defender, Paulo Baier fica sobrecarregado e o rendimento ofensivo é dos piores.
O ala Nei já mostrou que se sai melhor quando joga como líbero e Valencia e Rafael Miranda simplesmente não sabem sair jogando em sintonia fina com os atacantes. Limitam-se ao combate e ao desarme, sem qualidade técnica para ajudar a parte ofensiva.
Quem vem acrescentando é o ala-esquerda Alex Sandro, que até gol marcou.
Mas o técnico Antônio Lopes terá de encontrar soluções para a obtenção dos imprescindíveis três pontos diante do Goiás.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura