Chegamos a quarta rodada com um panorama sombrio para a dupla Atletiba, que patina no campeonato.

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O Coritiba pode apresentar a justificativa de que estava dividido entre a decisão da Copa do Brasil e a grande competição nacional, mas a péssima campanha do Atlético só pode ser explicada pela sua indefinição técnica desde o inicio da temporada.

Pois só ontem o Furacão conseguiu marcar o primeiro gol e somar o primeiro pontinho na competição, mas como assisti ao jogo do Coritiba, comentando para a rádio 98 FM, é dele que vou tratar.

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Ao contrário da final da Copa do Brasil quando, surpreendentemente, escalou três volantes, o técnico Marcelo Oliveira retornou ao plano tático original que a equipe vinha executando e iniciou com Everton Ribeiro no ataque ao lado de Davi e Bill. Os três se movimentaram bastante e estiveram em bom plano, tanto que Bill abriu a contagem logo no primeiro minuto da partida.

Com vantagem no placar imaginei que o Coxa tomaria conta do pedaço e passaria a distribuir as cartas no Engenhão. Mas não foi isso o que aconteceu. Primeiro, pelo baixo rendimento de Léo Gago, que vem jogando abaixo de suas possibilidades desde aquela brilhante apresentação na goleada sobre o Palmeiras. Em segundo lugar, porque Rafinha esteve dispersivo na tarefa de armação e, em terceiro, a pequena participação dos alas Jonas e Lucas Mendes no apoio. Com isso, mesmo com uma formação tecnicamente limitada e com inúmeras deficiências na troca de passes, o Botafogo chegou ao empate através de jogada individual de Maicosuel, chutando cruzado em bola que o goleiro Edson Bastos aceitou. Em vez de reagir prontamente, o Coritiba seguiu confuso entre a meia-cancha e o ataque oferecendo, consequentemente, espaços para o adversário trabalhar a bola e ameaçar com a marcação do segundo gol. Em cobrança de falta, Elkeson bateu forte na bola, ela desviou em Davi e deixou Edson Bastos vendido no lance.

Perdendo por 2 a 1, esperava-se outra postura do time coxa-branca na etapa complementar, mas o que se viu foi a sequencia de jogadas mal elaboradas e completa dissintonia entre o meio de campo e a peça ofensiva. Apenas uma vez o Coritiba chegou verdadeiramente com perigo a meta de Jefferson. Foi na finalização de Geraldo com a bola batendo na trave.

Mesmo não jogando bem e perdendo Emerson por expulsão – ele levantou exageradamente o pé na disputa de bola com um botafoguense – o Coritiba fez por merecer pelo menos o resultado de igualdade. Entretanto, o que se viu foi o terceiro gol carioca em arremate de longa distancia perfeito do atacante Alex.

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