O Coritiba abriu a contagem, manteve o controle, recuou em demasia até tomar o gol de empate e acertou bola na trave no final. Haja coração para o torcedor.
Marquinhos Santos concorreu para a perda dos pontos na medida em que manteve Zé Love muito tempo em campo. Joel é o melhor atacante coxa no momento e necessita jogar enfiado na área e não pelos lados, enquanto Zé Love luta, corre, se esforça, faz careta, mas segue distante de resolver a parada. Com todos os problemas físicos que enfrentou, Keirrison ainda é mais eficiente do que Zé Love se a proposta for insistir com dois avantes.
Quanto à pressão do Grêmio na etapa final, foi consequência do afundamento técnico da meia-cancha do Coxa e não de uma produção eficaz do time de Felipão. Pouco antes do gol de empate, o treinador e seu fiel escudeiro Murtosa conversavam, gesticulavam e estavam com cara de quem havia entregado os bets.
Mas com tanto espaço cedido, a igualdade no placar tornou-se inevitável.
Ingenuidade
Poderia aplicar ao Atlético, sábado no Maracanã, o famoso clichê mexicano quando enfrenta a seleção brasileira: jogou como nunca e perdeu como sempre. Mas não foi bem assim, pois no primeiro tempo o Fluminense teve maior volume de jogo e o Furacão só fustigou nos contra-ataques. O time de Claudinei Oliveira poderia ter vencido não fossem as incríveis oportunidades de gol perdidas. Do jeito que anda desperdiçando chances, logo, logo, Marcelo vai ser chamado de o Zé Love atleticano.
O Atlético empatou em belo cabeceio de Cleberson e se fosse uma equipe experiente, o jogo teria acabado ali com um pontinho a mais na sacola. Mas não. A ingenuidade do jovem time rubro-negro continua sendo fator decisivo nos maus resultados.
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