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Bem agora que o Brasil sediará a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, o nosso futebol atravessa uma fase ruim. Talvez uma das piores, pois há muito tempo deixamos de ser referência mundial; os estádios estão sempre vazios, os gramados são muito mal cuidados, as arbitragens fracas, o calendário é péssimo, a atual safra de jogadores é pobre e os times e a própria seleção não conseguem mais dar espetáculo.

Ontem passei clicando o controle remoto da tevê na esperança de ver alguma coisa boa. Nem São Paulo e Corinthians empolgou, apesar de ter saído gols depois de três clássicos paulistas com empates por zero a zero. O Corinthians continua sendo um time forte e competitivo, mesmo sem grande brilho, enquanto o São Paulo continua lembrando namoro de antigamente com muito toque e pouca definição.

Mesmo com imagem HD só deu para dar uma beliscada em alguns lances do pobre Flamengo derrotado pelo Audax, enquanto que por aqui o árbitro nem deveria ter autorizado a realização da partida entre Rio Branco e Paraná diante do péssimo estado do gramado em Paranaguá. O Coritiba voltou a jogar mal, levou um sufoco do Arapongas e ganhou de virada, outra vez graças ao espetacular craque Alex.

De brinde, Alex comemorou o gol abraçando o jovem e criticado Marquinhos Santos em clara demonstração de apreço ao técnico e apoio para a continuidade do "projeto".

A rodada foi boa para o Londrina, que empatou com o sub-23 atleticano e beneficiou-se pela derrota do J. Malucelli para o Operário, em Ponta Grossa. Mas o Tubarão tem de mostrar mais futebol se quiser chegar ao titulo, afinal encarar o Coxa nas finais é parada indigesta em qualquer circunstância.

Voltando ao Marquinhos Santos, que considero um treinador de futuro e torço para que dê certo para contarmos com um novo personagem no cenário nacional ao lado de Cuca, Caio Júnior, Gílson Kleina e outros.

Sinto, entretanto, que ele está encontrando dificuldade para acertar o time coxa-branca.

Primeiro, pelas ausências de jogadores importantes como Émerson e Deivid, além da lesão sofrida por Bottinelli, provocando a comparação inevitável – especialmente do ponto de vista do torcedor – de que o time era mais robusto no esquema de Marcelo Oliveira do que nesse que estamos acompanhando. Segundo, porque a diretoria e o próprio Marquinhos Santos parecem iludidos com alguns jogadores que se tornaram titulares, mas que tecnicamente continuam distantes de atender às necessidades da equipe e, sobretudo, aos anseios do torcedor para esta temporada de muitas promessas.

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