O regulamento do campeonato esvaziou o octogonal decisivo logo na se­­gunda rodada, transformado em festa para dois. Com os pontos de bonificação, supermandos e maior envergadura técnica sobre os demais, o torcedor só tem olhos para os jogos de Coritiba e Atlético.

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Além disso, essa de o Operário ser impedido de escalar o meia Ceará, ontem, e ter de queimar uma substituição no jogo interrompido pela chuva porque ele recebeu o terceiro cartão amarelo, é mais uma demonstração da bizarrice do regulamento do Campeonato Paranaense.

O Coxa manteve a liderança em movimentada partida na qual voltou a desperdiçar uma penalidade máxima, desta vez cobrada por Bill, mas teve força para se impor ao Corinthians e assegurar o triunfo.

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O primeiro gol saiu num contra-ataque logo depois de Bruno Batata ter cabeceado a bola no travessão do goleiro Edson Bastos. Na recarga, Marcos Aurélio serviu Rafinha à feição para a abertura do placar.

O time do Barigui não se entregou e continuou atacando com três jogadores de frente, enquanto o Coritiba passou a responder com carga pesada de diversos atacantes a partir da entrada do talismã Ariel na etapa complementar.

Mas com alas muito fracos no apoio – sendo que Triguinho tem se preocupado mais em cometer faltas do que jogar – e com o zagueiro Jéci reclamando de impedimento inexistente em vez de combater Bruno Batata na área alviverde, o Corin­­thians chegou ao empate.

Daí em diante só deu Coritiba em campo, com muita correria e pressão sob a meta contrária, até que Marcos Aurélio bateu uma falta colocando a bola na cabeça de Ariel, que cabeceou com competência fora do alcance do arqueiro Colombo.

Evolução

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Para um time que vinha provocando vaias da torcida nos tempos do veterano Antônio Lopes, marcar 13 gols nas últimas três partidas e sair aplaudido de campo é sinal claro de evolução.

Mérito do jovem técnico Lean­­dro Niehues, que, mesmo com um elenco tecnicamente limitado, conseguiu transmitir confiança aos jogadores, passou a escalar cada um na sua posição de origem sem qualquer tipo de invencionice e, sobretudo, ajustou a tática de jogo com marcação sob pressão e liberdade ofensiva.

Com essas mudanças e os mesmos personagens, o Atlético recuperou a alegria de jogar e só não aplicou maior goleada sobre o Cascavel, sábado, porque a equipe poupou-se no segundo tempo de olho no jogo pela Copa do Brasil.

Todos se apresentaram em plano elevado, com destaque ao zagueiro Rhodolfo que marcou um gol de categoria; Manoel, impecável; Márcio Azevedo em ascensão; Paulo Baier, bem como sempre, e os atacantes Bruno Mineiro e Javier Toledo com grande presença de área e capacidade de finalização.

Bruno Mineiro conquistou a torcida com os gols marcados e Ja­­vier Toledo está começando a se soltar na linha de frente atleticana.

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