Pela amostragem, o Atlético voltou a contratar quantidade em vez de qualidade e acabou derrotado pelo Cruzeiro.

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Apesar do esforço dos jogadores e, sobretudo, por ter sido prejudicado pela arbitragem, que anulou um gol legítimo no primeiro tempo, já que Alex Mineiro não se encontrava impedido, o time foi imperfeito no plano individual e confuso no coletivo.

Sem padrão de jogo, desentrosa­­do e com absurdo número de pas­­ses errados, o Furacão foi apenas co­­­ra­­ção e, mesmo assim, quase che­­­gou ao empate não fossem as intervenções do goleiro Fábio.

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Nenhum dos novos contratados impressionou. Os antigos problemas nas alas e no sistema de armação persistiram para desilusão da torcida, que deixou a Arena com aquela sensação de ter visto mais do mesmo.

O técnico Carpegiani, que deve ter participado do intenso movimento de contratações, percorrerá longo caminho até acertar a equipe na frenética luta contra o rebaixamento.

Aryon, um leão

Morreu Aryon Cornelsen que, ao lado de Antonio Couto Pereira e Evangelino Neves, formou o trio de dirigentes mais importante dos cem anos do Coritiba.

Inteligente, inventivo, arrojado e trabalhador, Aryon foi atleta e presi­­dente do clube que amou co­­mo poucos. Muitas vezes campe­­ão, como jogador na década de 1940 e como presidente nas décadas de 1950 e 60, foi o idealizador do novo estádio Belfort Duarte – atual Couto Pereira –, conseguiu recursos através do Bolo Esportivo e das promoções de sorteios de automóveis e iniciou as obras em 1958.

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Aryon foi um leão a vida inteira, com o nome gravado eternamente na história do futebol paranaense.

Amargo regresso

Bastou a bola rolar para verificarmos que a paralisação durante a foi prejudicial aos nossos representantes na Série B.

O Paraná, além da quebra de ritmo, enfrentou novo episódio constrangedor de jogadores e funcionários reivindicando salários atrasados. Nos primeiros 30 minutos, o Tricolor ainda teve capacidade de controlar as ações e deter o ímpeto do adversário, entretanto a casa caiu nos 15 minutos finais, quando a retaguarda fraquejou e sofreu três gols em sequência. Muito distante do time que merecidamente alcançou a liderança, o Paraná não se encontrou em campo e foi batido pelo Icasa.

Não foi diferente a experiência do Coritiba no reencontro com a pequena torcida que se deslocou a Joinville: empate sem gols com o Bragantino. Para quem estava em escala ascendente antes da Copa, anteontem o time coxa-branca mostrou-se confuso na meia-cancha e sem nenhum poder de fogo no ataque. Claro que a ausência do argentino Ariel foi sentida, mas nada justifica tanta falta de criatividade e iniciativa dos atacantes.

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Pelos resultados, foi amargo o regresso da dupla ao campeonato.